sábado, 18 de maio de 2024
Ações recomendadas

Santander (SANB11): o que esperar para as ações em 2024?

Genial Investimentos projeta que o lucro líquido do Santander cresça 35% ano a ano, a R$ 14,4 bilhões

29 novembro 2023 - 11h44Por Lucas de Andrade

A Genial Investimentos reiterou sua recomendação para manter as units de Santander Brasil (SANB11), com preço-alvo de R$ 29,40, após destacar que, com a inadimplência controlada, a instituição financeira deve buscar o crescimento de suas receitas.

Analistas creem que a perspectiva para o banco em 2024 seja de uma melhoria gradual.

Em relatório, Eduardo Nishio, head de Research e Finanças da Genial Investimentos, e equipe projetam que o lucro líquido do Santander cresça 35% ano a ano em 2024, com a passagem de R$ 10,8 bilhões (ROE de 12,70%) em 2023E para R$ 14,4 bilhões (ROE de 15,90%) em 2024E.

No entanto, no material, citam que as estimativas do consenso para 2024 estão bastante dispersas, e variam entre R$ 12,0 bilhões e R$ 17,0 bilhões. 

Para 2024, veem a PDD (provisão para crédito duvidoso) nominalmente igual a 2023, sem crescimento anual. Com as provisões para crédito controlada, o banco retoma o crescimento em linhas de crédito mais arriscadas, embora com cautela.

As receitas com juros (NII) devem crescer, e impulsionar um aumento do lucro operacional. No entanto, espera-se que o NII Clientes cresça menos do que o aumento do crédito, devido a uma abordagem mais conservadora no mix (com spreads menores e menor risco).

Quanto ao NII Mercado (tesouraria), espera-se que finalmente registre um resultado positivo, mas ainda bem menor que o nível pré-pandemia, com o início do ano ainda mais próximo de zero.

A receita com Serviços (Fee) deve acompanhar o ritmo da inflação (aproximadamente 4%).

As despesas administrativas também devem crescer com a inflação.

As outras despesas administrativas devem continuar altas, no mesmo patamar deste ano (R$ 8 bilhões nos nove primeiros meses).

Em relação aos Impostos, que foram positivos (consumo de crédito tributário) ao longo deste ano, espera-se que se tornem despesas em 2024, e encerrem o ano com uma alíquota entre 17,0% e 21,0%.