O Polo Potiguar pode ter sido um dos últimos grandes ativos vendidos pela Petrobras (PETR3)(PETR4), opinou Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. A casa crê que a alienação tenha sido uma das remanescentes, dado o perfil do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A Petrobras concluiu a transferência da totalidade de sua participação (100%) no conjunto de vinte concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas, com instalações integradas, localizadas no estado do Rio Grande do Norte – RN, denominados conjuntamente de Polo Potiguar, para a empresa 3R Potiguar.
A operação foi concluída com o pagamento à vista de US$ 1,1 bilhão para a estatal, já com os ajustes previstos no contrato.
O valor recebido se soma ao montante de US$ 110,0 milhões pagos à Petrobras na ocasião da assinatura do contrato, realizada em 31 de janeiro de 2022.
Além desse montante, fora previsto o recebimento pela Petrobras de US$ 235,0 milhões, que serão pagos em 4 parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de março de 2024.
Com a conclusão da cessão, a 3R assume a condição de operadora dos campos do Polo Potiguar e demais infraestruturas de produção.
A casa estima que os papéis preferenciais de Petrobras (PETR4) valham R$ 29,70 ao fim deste ano e analistas reiteraram recomendação de compra.