Nesta terça-feira (5), o Bitcoin (BTC), ativo digital mais famoso do mundo ultrapassou a marca dos US$ 69.000,00, registrada em novembro de 2021, e oficializa agora a maior alta de todos os tempos.
Esse se configura como um momento promissor para os investidores e curiosos do ativo. A maior criptomoeda em valor de mercado ganhou 50% este ano e a maior parte do aumento veio nas últimas semanas, em que os fluxos de entrada para fundos de Bitcoin listados nos EUA aumentaram.
De acordo com André Franco, analista do MB Research, a alta da moeda no mês de março já era esperada, justamente por conta da expectativa em relação ao halving em abril, que configura a emissão programada da moeda, responsável por criar um ambiente de curiosidade e antecipação aos investidores.
Esse corte, pela metade, na emissão da criptomoeda, realiza a manutenção da taxa de inflação, ao mesmo tempo em que estimula uma espécie de campanha publicitária, gratuita e de alto impacto, para o ativo, em vista que o mundo inteiro sabe e aguarda pelo halving do Bitcoin.
Além disso, há outros fatores que contribuem para essa alta, como a expectativa pela redução da taxa de juros nos EUA, a ser definida ainda em março de 2024, por meio da reunião do Federal Reserve (Fed).
Por fim, a entrada de fluxo de caixa em ETFs de Bitcoin desponta como outro fator relevante para acréscimo de valor da criptomoeda.
Franco espera que, em vista a volatilidade atual, a moeda experimente uma queda mínima nos próximos dias, após ultrapassar esses US$ 69.000,00. Contudo, considera ser válido que o investidor se mantenha atento ao BTC, por base que, após o halving, espera-se que o mercado se depare com ondas de altas nunca vistas anteriormente.