O Bitcoin (BTC) atingiu uma nova alta histórica na terça-feira (27), ultrapassando a marca de US$ 61 mil pela primeira vez desde novembro de 2021. A criptomoeda líder subiu 8,047% nas últimas 24 horas, acumulando um ganho de 19,46% na semana e 158% nos últimos 12 meses.
Vários fatores contribuem para a recuperação notável do Bitcoin. O aumento no interesse institucional, impulsionado pela aprovação de 11 ETFs de Bitcoin nos EUA no início de 2024, é um dos principais catalisadores. Essa abertura atraiu investidores institucionais que buscam diversificar seus portfólios e capitalizar sobre as oportunidades promissoras do mercado criptográfico.
Outro fator importante é o evento de redução pela metade do Bitcoin, previsto para abril. Historicamente, esses eventos provocaram fortes ralis, pois a recompensa da mineração é cortada pela metade, reduzindo a taxa de inflação do novo fornecimento de Bitcoin em 50%, tornando-o um ativo mais escasso e atraente.
Indicadores técnicos apontam para uma perspectiva extremamente otimista para o Bitcoin. O Índice de Força Relativa (RSI) está em 86/100, sugerindo que o BTC está extremamente sobrecomprado, com compradores dominando o mercado.
O Crypto Fear and Greed Index, que mede o sentimento geral do mercado de criptomoedas, está em 82, indicando "ganância extrema". Essa é a primeira vez desde 2021 que o mercado atinge esse nível de euforia, mostrando a confiança dos traders na trajetória ascendente do Bitcoin.
O mercado cripto geral acompanha o otimismo do Bitcoin. A capitalização de mercado total cresceu US$ 1 bilhão nas últimas 24 horas, de US$ 2,2 trilhões para US$ 2,3 trilhões. Pepe (PEPE) liderou os ganhos com alta de 47% em 24 horas, enquanto Bitget Token (BGB) teve o pior desempenho, com queda de 3,7%.