domingo, 19 de maio de 2024
Política

O que acontece na Política - como os Três Poderes e as empresas se mobilizam pelo RS após chuvas

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diz que o país pode precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços

07 maio 2024 - 10h58Por Redação SpaceMoney
Rio Grande do Sul após enchentes Rio Grande do Sul após enchentes - Crédito: Governo Federal

Ao comentar os efeitos dos temporais registrados no Rio Grande do Sul (RS) no agronegócio brasileiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (7) que o país pode precisar importar arroz e feijão para equilibrar a produção e conter o aumento dos preços.

“Agora, com a chuva, acho que nós atrasamos de vez a colheita do Rio Grande do Sul. Se for o caso, para equilibrar a produção, vamos ter que importar arroz, vamos ter que importar feijão. Para que a gente coloque na mesa do povo brasileiro um preço compatível com aquilo que ele ganha”, completou, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Presidente, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). 

Agência Brasil

 

Como o Poder Legislativo se mobiliza

A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (6) o projeto de decreto legislativo (PDL) 236-2024 enviado pelo governo federal que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul (RS) até 31 de dezembro de 2024.

A medida vai ser aprovada pelo Senado Federal, garantiu o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). 

O total de repasses do governo federal ao Rio Grande do Sul com a antecipação do pagamento de emendas parlamentares individuais vai superar R$ 1 bilhão. O estado enfrenta a pior cheia da história com mais de 60% dos municípios atingidos por fortes chuvas.

Na tarde desta segunda-feira, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), afirmou que os parlamentares gaúchos identificaram cerca de R$ 480 milhões em emendas individuais que podem ser antecipadas.

O valor corresponde às emendas individuais de transferência especial, que são enviadas diretamente para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Agência Brasil

 

Como o Ministério da Fazenda se mobiliza

As famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul poderão receber uma linha de crédito especial para a reconstrução de casas, disse na noite dessa segunda-feira (6) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

Agência Brasil

 

Como a Receita Federal se mobiliza

E, ainda, os moradores dos municípios gaúchos afetados pelas enchentes no estado ganharão mais três meses para pagarem o Imposto de Renda.

Uma portaria da Receita Federal publicada em edição extraordinária do Diário Oficial da União adiou, de 31 de maio para 31 de agosto, o prazo de entrega nas localidades atingidas.

Agência Brasil

 

Como a Petrobras se mobiliza

A Petrobras (PETR3)(PETR4) vai doar R$ 5,6 milhões para apoio à população de Canoas e Esteio, atingida pelas chuvas no Rio Grande do Sul (RS).

O valor vai ser destinado ao Movimento União BR, por meio do Instituto da Criança, uma organização sem fins lucrativos, para aquisição de itens de primeira necessidade, tais como cestas básicas e eletrodomésticos para atendimento às vítimas.

Equipes foram mobilizadas para viabilizar a compra e entrega de cestas básicas, água, itens de higiene pessoal, itens de limpeza, colchões e cobertores.

O ginásio da sede social do Clube de Empregados Petrobras, em Canoas, passou a ser utilizado para receber famílias desabrigadas.

São atualmente cerca de 500 abrigados no local, e com muitos voluntários atuando. Além disso a companhia disponibilizou uma embarcação e equipamento para armazenar medicamentos.

A Petrobras ainda fornece diesel e gasolina para o Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Canoas, combustível de aviação para a Base Aérea de Canoas e 300 litros de gasolina para o Corpo de Bombeiros do mesmo município, além de caminhão-pipa e banheiros químicos para apoio às comunidades da região.

Agência Brasil