Braskem (BRKM5), Copasa (CSMG3), Hypera (HYPE3), Multiplan (MULT3), Petrobras (PETR3)(PETR4), Suzano (SUZB3), Usiminas (USIM5) e Vale (VALE3) são alguns dos destaques que protagonizam o noticiário corporativo desta quinta-feira, 26 de outubro:
Empresas
Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:
Braskem (BRKM5) afirma transparência sobre caso em Maceió, após criação de CPI
A Braskem (BRKM5) confirmou, por meio de fato relevante na última quinta-feira (26), a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar sua exploração desastrosa de sal-gema em Maceió (AL).
No comunicado, a companhia reforçou seu compromisso com a transparência do caso e a medida em que novos desdobramentos surgem, emite comunicado.
Além disso, afirma ter prestado esclarecimentos sobre resultados e movimentações contábeis e financeiras, inclusive referente a trechos específicos que contém valores provisionados pela companhia, através de ligação.
No entanto, essas declarações da Braskem são contrárias ao propósito da CPI, que surge justamente para investigar a omissão da companhia na reparação da região afetada pelo desastre, bem como pela não prestação de contas sobre o caso.
Segundo o relator da Comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), a Braskem está “pendente de pagamento de obrigações com as famílias que tiveram suas vidas destruídas”, enquanto “distribuiu” dividendos bilionários aos seus acionistas em 2021.
“Como pode a empresa pagar aos seus diretores e conselheiros mais de R$ 85 milhões por ano quando foram esses mesmos executivos que estimaram erroneamente e para menos a provisão referente ao passivo de Alagoas em aproximadamente R$ 1 bilhão?”, questionou o relator.
Estima-se que cerca de 200 mil pessoas foram prejudicadas pelos danos relacionados ao processo de extração mineral do sal-gema, conforme a sentença judicial já proferida contra a empresa.
Dados do Serviço Geológico do Brasil (SGB) mostram que essa exploração inadequada de sal-gema foi responsável pela desordem na estrutura geológica de Maceió, assim como desestabilizou cavernas subterrâneas que já existiam na região.
Copasa (CSMG3) quase dobra o lucro líquido em um ano, a R$ 437,1 milhões no 3º tri
A Copasa (CSMG3) registrou um lucro líquido de R$ 437,10 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma cifra 92,4% superior à informada doze meses atrás.
A receita líquida avançou 17,7% em um ano, a R$ 1,62 bilhão entre julho e setembro deste ano, ao passo que o EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, totalizou R$ 638 milhões no 3T23 - expansão de 24% em um ano.
Copasa (CSMG3): XP avalia balanço do 3º tri como ligeiramente negativo
A XP Investimentos colocou sua recomendação para as ações de Copasa (CSMG3) em revisão após a companhia registrar um lucro líquido de R$ 437,10 milhões no terceiro trimestre deste ano, uma cifra 92,4% superior à informada doze meses atrás.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, totalizou R$ 638 milhões no 3T23 - expansão de 24% em um ano.
E justamente o indicador colocou os analistas em cautela, por estar abaixo das estimativas, devido aos custos gerenciáveis 4,0% acima do esperado.
A receita líquida avançou 17,7% em um ano, a R$ 1,62 bilhão entre julho e setembro deste ano.
Os números reportados, no entanto, foram mais fortes do que as expectativas devido a uma reversão das provisões trabalhistas (não recorrente), de acordo com a XP Investimentos.
Dito isso, analistas têm uma avaliação um pouco negativa do resultado.
Dividendos: Petrobras (PETR3)(PETR4) deve pagar mais de US$ 4 bilhões, projetam analistas
A Petrobras (PETR3)(PETR4) produziu 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MBOED) totais de petróleo e gás no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 8,8% em um ano, informou a companhia em seu Relatório de Produção e Vendas na última quinta-feira, 26 de outubro.
A produção no pré-sal bateu novo recorde trimestral de 2,25 MMBOED, o equivalente a 78% da produção total da estatal, novo recorde contra a então marca histórica de 2,06 MMBOED no segundo trimestre.
A produção total operada atingiu o recorde com 3,98 MMboed entre julho e setembro, volume 7,8% acima do intervalo entre abril e junho deste ano.
Com base nos números, a XP Investimentos declarou esperar um trimestre sólido para a estatal, devido aos preços mais altos do Brent, volumes de vendas melhores e avanço na produção de petróleo, parcialmente compensados por um BRL/USD mais forte e crack spreads mais baixos.
No total, analistas projetam um EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, de US$ 14,4 bilhões (+26% T/T).
A estimativa de FCO menos CAPEX soma USD 9,6 bilhões e, portanto, a previsão de pagamentos mínimos de dividendos (45%) chega a aproximadamente USD 4,3 bilhões (cerca de R$ 1,6/ação ou em torno de 4,5% de yield sobre PETR4).
Dividendos e JCP: Vale (VALE3) vai pagar R$ 10,5 bilhões
A Vale (VALE3) vai pagar cerca de R$ 10,5 bilhões aos seus acionistas, como deliberado pelo seu conselho de administração e anunciado na última quinta-feira, 26 de outubro.
O montante correspondente ao valor bruto de R$ 2,33166 por ação, dividido em R$ 1,565890 por ação como dividendos e R$ 0,765770 por ação como juros sobre o capital próprio (JCP).
Remunerações serão efetuadas no dia 1º de dezembro.
A data de corte para os detentores de ações de emissão da Vale negociadas na B3 foi definida para o dia 21 de novembro, ao passo que a record date para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (NYSE, na sigla em inglês) escolhida foi o dia 24 de novembro.
As ações da Vale serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 22 de novembro.
O valor de proventos por ação pode sofrer pequena variação até a data de corte em decorrência do programa de recompra de ações, que impacta o número de ações em tesouraria.
EcoRodovias (ECOR3): EcoRioMinas inicia cobrança de pedágio em sete praças
A EcoRodovias (ECOR3) e sua controlada indireta EcoRioMinas comunicaram a cobrança de pedágio nas praças Itaguaí (RJ), Leopoldina (MG), Laranjal (MG), São João do Manhaçu (MG), Santa Bárbara do Leste (MG), Inhapim (MG) e Engenheiro Caldas (MG), a partir da zero hora desta sexta-feira, 27 de outubro.
A EcoRioMinas administra as rodovias BR-116/465/493/RJ/MG, inclusive o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro e o trecho da Serra de Teresópolis, um total de 726,90 quilômetros de extensão.
Previamente, em setembro de 2022, a EcoRioMinas iniciou a cobrança de pedágio nas praças Engenheiro Pierre Berman, Santa Guilhermina (bloqueio) e Santo Aleixo (bloqueio) e, em março de 2023, nas praças Viúva Graça e Viúva Graça (bloqueio).
As praças remanescentes, previstas no contrato de concessão, serão entregues e iniciarão a cobrança de pedágio nos próximos meses.
Embraer (EMBR3)
A Embraer (EMBR3) entregou quarenta e três aviões no terceiro trimestre, um aumento de 30% sobre igual período de 2022. A aviação comercial registrou quinze entregas, alta de 50% na mesma base de comparação.
A aviação executiva reportou vinte e oito entregas - dezenove leves e nove médios, aumento de 22% sobre o intervalo entre julho e setembro do ano anterior.
No acumulado deste ano, empresa entregou cento e cinco jatos, alta de 33,0% sobre o período entre janeiro e setembro de 2022.
Energisa (ENGI11)
A Energisa (ENGI11) assinou um acordo com o Bradesco (BBDC3)(BBDC4) para a venda da totalidade das ações ON da Energisa Participações Nordeste (EPNE), além da subscrição e integralização de novas ações PN, no valor de R$ 2 bilhões.
Equatorial (EQTL3)
A Equatorial Amapá, de Equatorial (EQTL3), vai realizar uma segunda emissão de R$ 955 milhões em debêntures, em série única.
Hapvida (HAPV3) vende Maida Health para a MV Sistemas SP
A Hapvida (HAPV3), em cumprimento às normas vigentes, informa a seus acionistas e ao mercado em geral que, em continuidade ao fato relevante divulgado em 8 de março, celebrou instrumento contratual para a venda da Maida Health, controlada indireta, para a MV Sistemas SP Ltda.
A transação conclui o processo de alienação de negócios não core da companhia.
A Maida Health oferece soluções tecnológicas de gestão para operadoras e planos de saúde (autogestões) e outros serviços de apoio.
Pelos termos acordados, o enterprise value da transação foi de R$ 26,6 milhões, sujeito a mecanismos de ajustes de preço comuns em transações similares, além de potenciais parcelas adicionais anuais (earn-out) a serem precificadas ao longo dos próximos cinco anos.
A conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes, conforme previstas no respectivo contrato, como a aprovação prévia pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Ressalta-se que a Maida Health vai continuar a conduzir seus negócios normalmente. Portanto, clientes, fornecedores, colaboradores e demais partes interessadas não devem esperar quaisquer alterações na administração, relações comerciais, fornecimento e oferta de serviços.
Hypera (HYPE3) registra lucro líquido de operações continuadas em R$ 470 milhões no 3º tri
A Hypera (HYPE3) registrou um lucro líquido das operações continuadas de R$ 469,70 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 6,30% em relação ao mesmo período de 2022.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das operações continuadas somou R$ 727,20 milhões de julho a setembro, uma expansão de 9,6% em relação ao registrado doze meses atrás.
A receita líquida totalizou R$ 2,130 bilhões, avanço de 5% na comparação com igual intervalo do ano anterior.
Hypera (HYPE3) trouxe um balanço de resultados neutros no terceiro trimestre, dizem analistas
A XP Investimentos avalia que a Hypera (HYPE3) registrou resultados no terceiro trimestre deste ano após a companhia reportar um lucro líquido das operações continuadas de R$ 469,70 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 6,30% em relação ao mesmo período de 2022.
A receita líquida totalizou R$ 2,130 bilhões, avanço de 5% na comparação com igual intervalo do ano anterior.
O resultado foi impactado negativamente pela dinâmica desfavorável de medicamentos antigripais, mas influenciado positivamente por outras linhas de receita nos segmentos de varejo e institucional, de acordo com os analistas.
A margem EBITDA aumentou 1,6 p.p. A/A, devido a menores despesas com marketing, que mais do que compensaram maiores despesas comerciais e com P&D em relação à receita, além de um mix pior.
O resultado foi parcialmente consumido por despesas com juros, as quais aumentaram A/A devido ao maior endividamento líquido. A conversão de caixa operacional ficou acima de 90%, enquanto o fluxo de caixa livre atingiu 56% do EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que, por sua vez, referente às operações continuadas, somou R$ 727,20 milhões de julho a setembro - uma expansão de 9,6% em relação ao registrado doze meses atrás.
Na ocasião da divulgação dos resultados, a empresa também afirmou que pode entregar cerca de 95% do seu guidance para o ano.
Analistas da XP Investimentos observam um trimestre difícil para a Hypera, mas destacam que a empresa manteve uma alta geração de caixa e está a caminho de entregar números próximos ao guidance.
JBS (JBSS3)
A JBS (JBSS3) vai inaugurar duas fábricas destinadas à produção de empanados de frango e de salsichas da marca Seara, no complexo industrial de Rolândia (PR), com investimento de R$ 1,0 bilhão.
Lojas Marisa (AMAR3)
A Lojas Marisa (AMAR3) aprovou a 10ª emissão de 65 milhões em debêntures, no valor de R$ 65 milhões.
O grupo contratou um empréstimo de R$ 65 milhões com o BTG Pactual (BPAC11), com prazo de três anos. A operação marca o retorno da varejista ao mercado de crédito.
Minerva (BEEF3)
A Minerva (BEEF3) alcançou 100% de conformidade socioambiental nos estados do Paraná (PR), Mato Grosso (MT) e Rondônia (RO) nas auditorias supervisionadas pelo Ministério Público Federal (MPF).
Multiplan (MULT3): lucro líquido salta 41,5% em um ano, acima dos R$ 260 milhões
A Multiplan (MULT3) registrou um lucro líquido de R$ 263,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 41,5% em relação a igual período de 2022.
A receita líquida avançou 12,30% em um ano, a R$ 511,7 milhões.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) veio em R$ 390 milhões, uma expansão de 21,10% contra o intervalo de julho a setembro do ano anterior.
Multiplan (MULT3) pode acelerar planos de expansão após mais um trimestre de desalavancagem, diz XP
A XP Investimentos reiterou sua recomendação de compra para a Multiplan (MULT3), com um preço-alvo de R$ 33,00 por ação, após a operadora de shoppings registrar o lucro líquido de R$ 263,3 milhões no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 41,5% em relação a igual período de 2022.
Na opinião dos analistas, os resultados foram mais fortes que o esperado.
As vendas dos lojistas, os níveis de ocupação e o aluguel nas mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) cresceram, e, com isso, a receita de locação foi impulsionada.
Custos de propriedade significativamente menores impulsionaram o EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e levaram a uma aceleração do FFO.
Garantido outro trimestre de desalavancagem, deve haver espaço para a operadora acelerar os planos de expansão, diz a XP Investimentos.
Petrobras (PETR3)(PETR4)
Para pressionar a Petrobras (PETR3)(PETR4) por negociação salarial, petroleiras iniciaram uma série de paralisações nesta sexta-feira, 27 de outubro.
Petrobras (PETR3)(PETR4): Carf define débito fiscal de R$ 762 milhões
A Petrobras (PETR3)(PETR4) informou que, na última quinta-feira (26), uma câmara integrante do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) deu provimento ao recurso da Fazenda Nacional, que torna definitivo no âmbito administrativo um débito fiscal de R$ 762 milhões da estatal.
O julgamento aconteceu pela segunda turma da Câmara Superior de Recursos Fiscais (CSRF) e envolve “a dedutibilidade de contribuições regulares, em plano de previdência privada, para fins de IRPJ e CSLL”, conforme a companhia.
A Petrobras prometeu avaliar a adoção de medidas cabíveis para defesa de seus interesses, inclusive no âmbito judicial.
A decisão foi definitiva, ressalvada a hipótese de oposição de embargos de declaração, segundo a empresa.
“A expectativa de perda dessa contingência foi considerada possível, sendo objeto de nota explicativa nas demonstrações financeiras, e a decisão do Carf não implica provisionamento”, conclui a estatal.
Petrobras (PETR3)(PETR4) tem alta de 8,8% na produção de petróleo e gás no terceiro trimestre
A produção de petróleo, gás natural e líquido de gás natural (LGN) somou 2,88 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia) no terceiro trimestre da Petrobras (PETR3)(PETR4). Isso representa um aumento de 8,8% em relação ao mesmo período de 2022.
O resultado se deu em função do melhor desempenho operacional das plataformas do pré-sal e do menor volume de perdas por paradas e manutenções, afirma a estatal.
Os números são do relatório de produção e vendas da petroleira no terceiro trimestre deste ano, divulgado na última quinta-feira (26).
Segundo o documento, Petróleo e LGN registraram produção total de 2,84 milhões de barris diários entre julho e setembro, elevação de 9,0% frente a igual período do ano passado, enquanto a produção de gás natural foi de 525 mil boe/dia, um avanço de 6,30% na comparação com os mesmos meses do ano passado.
A Petrobras ainda acrescentou que o desempenho operacional foi impulsionado pelo processo de aumento de produção da plataforma P-71, no campo de Itapu, do navio-plataforma (FPSO, na sigla em inglês) Almirante Barroso, no campo de Búzios, e do FPSO Anna Nery, no campo de Marlim.
No pré-sal, a produção total da Petrobras foi de 2,25 milhões de barris de óleo equivalente por dia, novo recorde trimestral da companhia.
A produção de óleo na camada foi de 1,872 milhão de barris, aumento de 16,30% na base anual.
As exportações de petróleo pela Petrobras no terceiro trimestre foram de 599 mil barris por dia (barris/dia), uma alta de 65% frente a igual período de 2022.
Na comparação com o segundo trimestre deste ano, as exportações aumentaram 31,5%, principalmente de petróleo, em função da maior produção de óleo cru.
A China foi o país que mais comprou petróleo da estatal, cerca de 40% do volume comercializado no exterior, seguido pela Europa (32%), América Latina (13%), Estados Unidos (7%), Ásia (excluindo a China, com 7%) e Caribe, com 1% das vendas externas.
Já as importações reduziram em 33,30% ante igual período no ano passado, e em 17,90%, frente ao segundo trimestre, devido às menores importações de derivados e pelo aumento de produção das refinarias, conclui a estatal.
O documento mostra ainda que a estatal vendeu 1,8 milhão de barris de derivados, um aumento de 1,30% na comparação com igual período de 2022.
Suzano (SUZB3)
Suzano (SUZB3): invista mesmo após reversão de lucro bilionário em prejuízo, dizem analistas
A XP Investimentos reiterou sua visão positiva para a Suzano (SUZB3), apesar do prejuízo líquido de R$ 729,0 milhões no terceiro trimestre deste ano. O montante reverteu um lucro líquido de R$ 5,448 bilhões em igual período de 2022.
Apesar do desempenho negativo, o conjunto de resultados ficou acima das estimativas dos analistas e do consenso de mercado, uma vez que foi impulsionado por volumes e preços de celulose melhores que o esperado, bem como pela redução de custos caixa (em meio a um trimestre desafiador para a indústria de celulose e papel).
Por enquanto, a XP Investimentos crê num bom momentum para as ações da Suzano, dado:
- - i) que os preços da celulose deverão se beneficiar dos aumentos de preços anunciados (+USD50/T na China e +USD80/T na Europa para novembro); e
- - ii) o projeto Cerrado, que não está precificado de forma justa aos preços atuais das ações da Suzano.
Suzano (SUZB3) registra prejuízo líquido de 730 milhões, contra ganhos de R$ 5,4 bi um ano antes
A Suzano (SUZB3) registrou um prejuízo líquido de R$ 729,0 milhões no terceiro trimestre deste ano, informou a companhia na noite da última quinta-feira, 26 de outubro.
O montante reverteu um lucro líquido de R$ 5,448 bilhões em igual período de 2022.
A companhia atribuiu o resultado negativo à queda nas receitas líquidas - uma retração na ordem de 37,0% em um ano, a R$ 8,948 bilhões - e uma pressão da desvalorização cambial sobre a dívida e sobre as operações com derivativos.
“Esses efeitos foram parcialmente compensados sobretudo pelo crédito de IR/CSLL diferidos, incidentes principalmente sobre os resultados negativos de variação cambial e operações com derivativos”, declarou.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, somou R$ 3,695 bilhões, declínio de 57,0% na comparação com o período entre julho e setembro do ano anterior.
Usiminas (USIM5) informa projeções de volume de vendas de aço para o quatro trimestre
A Usiminas (USIM5) projeta um volume de vendas de aço pela Unidade de Siderurgia no quatro trimestre de 900 a 1.000 toneladas.
As projeções são meras previsões, não constituem promessa de desempenho e apenas refletem as expectativas atuais da administração em relação ao futuro da Usiminas.
Tais projeções dependem de fatores e condições de mercado que escapam do controle da companhia, e podem, assim, diferir em relação aos números e resultados a serem efetivamente registrados pela empresa no quarto trimestre.
Usiminas (USIM5) registra prejuízo líquido de R$ 166 milhões no 3º tri
A receita líquida de Usiminas (USIM5) no terceiro trimestre deste ano alcançou R$ 6,70 bilhões, volume 2,5% inferior a abril e junho deste ano (R$ 6,90 bilhões), com redução em todas as Unidades de Negócios.
O custo dos produtos vendidos – CPV totalizou R$ 6,5 bilhões, aumento de 3,70% em comparação com o trimestre anterior, com aumento na Unidade de Siderurgia.
O lucro bruto foi de R$ 175 milhões, volume 69,90% inferior ao trimestre anterior.
Houve prejuízo líquido de R$ 166 milhões, R$ 453,0 milhões inferiores ao lucro líquido apresentado no trimestre anterior (R$ 287,0 milhões), em razão do resultado operacional inferior e perdas cambiais registradas entre julho e setembro.
As despesas com vendas foram de R$ 111,0 milhões, 28,8% inferiores ao trimestre anterior (R$ 155,0 milhões), com menores despesas com vendas na Unidade de Mineração.
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 166,0 milhões, 11,90% superiores ao trimestre anterior, principalmente com maiores despesas na Unidade de Siderurgia.
O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, alcançou R$ 20 milhões negativos, R$ 386 milhões inferiores ao registrado no segundo trimestre (R$366 milhões).
A margem EBITDA ajustado foi de 0,30% negativo entre julho e setembro, frente à margem de 5,30% no trimestre anterior.
Vale (VALE3): lucro líquido cai 36% em um ano, a US$ 2,8 bilhões no 3º tri
A Vale (VALE3) registrou um lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 2,836 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 36% na comparação com o mesmo intervalo de 2022 (US$ 4,455 bilhões.
O EBITDA (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em termos ajustados, somou US$ 4,177 bilhões entre julho e setembro, um avanço em relação aos US$ 3,666 bilhões apurados um ano antes.
A receita líquida de vendas da mineradora disparou a US$ 10,62 bilhões, contra US$ 9,92 bilhões reportados no mesmo período do ano anterior.
Veja mais detalhes do balanço financeiro da Vale (VALE3) na tabela:
Vale (VALE3) pode recomprar até 150 milhões de ações e ADRs
A Vale (VALE3) pode recomprar até 150 milhões de ações ordinárias (ON) e seus respectivos American Depositary Receipts (ADRs), informou a mineradora na última quinta-feira, 26 de outubro.
O novo programa permite a aquisição de cerca de 3,5% do número de ações em circulação, de acordo com a posição acionária atual, e seu prazo de validade se estende por dezoito meses, com início a partir desta sexta-feira, 27 de outubro.
A mineradora contabilizou uma aquisição acumulada de 360.324.179 de ações, as quais serão objeto de futuro cancelamento.
Vale (VALE3): vale a pena investir após o balanço do 3º tri?
De acordo com a XP Investimentos, a Vale (VALE3) reportou resultados neutros no balanço financeiro do terceiro trimestre deste ano. A mineradora viu seu lucro líquido atribuível aos acionistas retrair 36% em um ano, a US$ 2,836 bilhões.
Além disso, a companhia anunciou a abertura de um novo programa de recompra de até 150 milhões de ações e o pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) na ordem de R$ 10,5 bilhões.
Na avaliação dos analistas, o conjunto de resultados atenua parcialmente as preocupações com custos, uma vez que a distribuição de proventos reflete o conforto da empresa na geração de fluxo de caixa e na conclusão da transação da Vale Metais Básicos.
Dadas as expectativas mais baixas para os preços do minério de ferro no futuro e a reprecificação que a Vale já tem feito em valores mais baixos da commodity, a XP Investimentos reiterou sua visão neutra sobre as ações.
Veja o comparativo entre as estimativas de XP Investimentos e os números reportados pela Vale (VALE3):
