quarta, 15 de maio de 2024
Ações

IBOVESPA HOJE - Balanços de Copasa e ISA Cteep; Caged; ruídos sobre a desoneração da folha

Confira os fatores que influenciam o principal índice acionário da Bolsa nesta segunda-feira (29)

29 abril 2024 - 17h19Por Redação SpaceMoney
B3B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Nesta segunda-feira (29), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Copasa (CSMG3), Intelbras (INTB3), ISA Cteep (TRPL4) e Kepler Weber (KEPL3), que divulgam seus resultados após o encerramento dos mercados.

 

Além disso, a agenda econômica desta segunda-feira possui alguns indicadores importantes, confira:

  • -    8:00 - Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), referente ao mês de abril, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • -    8:00 - Sondagem de serviços referente ao mês de abril, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • -    8:00 - Sondagem do comércio referente ao mês de abril, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV);
  • -  15:00 - Balança comercial, pela Secretária de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC);
  • -  15:00 - CAGED: volume de geração de emprego formal em abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 0,65%, aos 127.351,79 pontos.

 

ATUALIZAÇÕES:

  • - 16:01: Ibovespa: +0,39%, aos 127.018 pontos. 
  • - 13:40: Ibovespa: +0,28%, aos 126.908 pontos.
  • - 10:15: Ibovespa: -0,15%, aos 126.506,77 pontos.


 

Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta segunda-feira (29):

 

Desoneração da folha no centro dos holofotes políticos

Em Brasília, o 1º de maio esvazia o Congresso Nacional, mas a mais recente tensão do Poder Legislativo com o governo federal continua no centro das atenções políticas.

Na última sexta-feira (26), como anunciou antecipadamente, o Senado Federal apresentou um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Cristiano Zanin, da Corte, que atendeu ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) e suspendeu a desoneração da folha de pagamentos de empresas e das prefeituras.

O recurso pede que a decisão liminar seja anulada e que haja novo prazo legal para manifestação dos interessados na ação, e rejeita o argumento da Advocacia-Geral da União (AGU) de que a lei da desoneração seria inconstitucional por não prever o impacto financeiro.

Quase ao mesmo tempo, o ministro Luiz Fux pediu vista e interrompeu o julgamento virtual do plenário sobre a decisão monocrática de Zanin, que já contava com quatro votos a seu favor: Flávio Dino, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

A decisão do governo de entrar com recurso no STF para suspender a desoneração da folha de dezessete setores da economia e de prefeituras surpreendeu o Poder Legislativo, horas após o Ministério da Fazenda ter entregue o projeto de regulamentação da reforma tributária.

A sentença de Zanin saiu no dia seguinte, e provocou a ira de parlamentares e de Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Um dos principais aliados de Lula no Congresso Nacional, Pacheco convocou entrevista para dizer que deputados e senadores ajudaram a dar “sustentação fiscal ao Brasil” e, depois de ressaltar que o governo não tem maioria no Legislativo, cobrou o governo.

“Além de arrecadar, qual a proposta de corte de gastos para poder equilibrar as contas?”

Pacheco falou em “perplexidade”, “justamente no momento em que resolvemos a questão do PERSE e adiamos a sessão do Congresso [Nacional]”, porque o governo não tinha votos para evitar a derrubada de vetos, como o veto aos R$ 5,6 bilhões das emendas de comissão.

O tom da reação foi tão forte que o advogado-geral da União, Jorge Messias, publicou nota e disse que a AGU se pauta “pelo mais elevado respeito institucional aos Poderes, no bom rumo da construção da harmonia”.

O governo federal perdeu a guerra da desoneração da folha em várias batalhas, desde quando a proposta de prorrogação até 2027 passou com ampla maioria nas duas Casas até a derrubada do veto presidencial e à medida provisória (MP) que reeditou a reoneração em pleno recesso parlamentar.

A judicialização foi entendida como uma afronta ao Congresso Nacional e pode prejudicar o resto da agenda econômica.

A equipe econômica estima um impacto de R$ 15,8 bilhões com a medida, apenas neste ano. Nos cálculos da Warren Investimentos, esse valor pode chegar até a R$ 20 bilhões de economia para as contas públicas.

O mercado financeiro gostou da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), por representar uma folga fiscal importante, que se soma à distribuição dos dividendos extras da Petrobras (PETR3)(PETR4) para reforçar o caixa do Tesouro Nacional, mas não gosta dos novos conflitos entre os Poderes.

As informações são do site Bom Dia Mercado.

 

No exterior...

Europa

Alemanha

Agenda:

  • - 9:00 - Índice de preços ao consumidor referente ao mês de abril.

 

Ásia

China

Agenda:

  • 22:30 - PMI (sigla em inglês para Índice de Gerentes de Compras) Composto de abril.