quinta, 02 de maio de 2024
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Petrobras (PETR3)(PETR4): preço dos combustíveis pode sofrer reajuste até o fim do ano?

Jean Paul Prates disse, presidente da estatal, diz que o mercado está numa espécie de tempestade perfeita para proporcionar essa decisão

04 outubro 2023 - 09h43Por Redação SpaceMoney
Preços de combustíveisPreços de combustíveis - Crédito: Ricardo Moraes, para a agência Reuters

O presidente da Petrobras (PETR3)(PETR4), Jean Paul Prates, afirmou, na última terça-feira (3), que a estatal analisa realizar pelo menos um reajuste nos preços dos combustíveis ainda neste ano.

 

No entanto, o executivo não disse quais seriam os alvos de eventuais reajustes. Disse que a empresa avalia se é necessário reajustar e como será o comportamento dos preços do petróleo, mantendo-se ou reduzindo mais para a frente.

 

Ele destacou que nos últimos dias pôde-se verificar “inúmeras oscilações” nas cotações do petróleo do tipo Brent, referência internacional, e da margem do óleo diesel, conhecida pelo jargão “crack spread” (diferença entre o preço do óleo diesel e do óleo cru).

 

A cotação internacional do petróleo vem subindo nas últimas semanas, mantendo-se no patamar dos US$ 90, ao mesmo tempo que o dólar ultrapassou a barreira dos R$ 5. 

 

Dólar e barril de petróleo são componentes para o cálculo do preço dos combustíveis.

 

Para o executivo, a alta do diesel no mercado externo é marcada pela suspensão da venda do óleo pela Rússia para o ocidente. “Tivemos praticamente um enxugamento do diesel russo, que de certa forma fazia um colchão de amortecimento”, disse Prates.

 

O presidente da Petrobras, destaca que a nova estratégia comercial da companhia, que substituiu o preço de paridade de importação (PPI), caminha junto com a política energética, para minimizar e mitigar efeitos de volatilidade de preços no exterior.

 

“Estamos num mercado que está numa espécie de tempestade perfeita. Temos que administrar, por quanto tempo vai durar e quanto temos de colchão para aguentar essa volatilidade”, conclui.

As informações são do jornal Valor Econômico.