terça, 30 de abril de 2024
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Pão de Açúcar (PCAR3) vende fatia na Cnova para Casino por R$ 53,5 milhões

Transação vai ser efetuada com o pagamento total em duas parcelas

27 novembro 2023 - 08h28Por Lucas de Andrade

O Grupo Pão de Açúcar (GPA)(PCAR3) concluiu as negociações para venda de sua participação societária indireta na Cnova para seu acionista controlador Casino.

No último sábado, dia 25 de novembro, o conselho de administração da varejista, com base na recomendação do Comitê Especial Independente constituído em 8 de setembro, aprovou a proposta de 10 milhões (R$ 53,5 milhões) submetida pelo Casino para a aquisição da totalidade da participação detida pela companhia na Cnova, correspondente a 34,00% do capital social total da Cnova.

Com a conclusão da venda e liquidação da transação, o Casino passa a deter uma participação societária de 98,8% do capital social total da Cnova.

O valor da transação vai ser pago em duas parcelas: a primeira, à vista, representa 80% do montante total devido, e corresponde a 8 milhões (R$ 42,8 milhões1 ), e a segunda parcela representa o restante do preço, no valor de 2 milhões (R$ 10,7 milhões), no prazo de até 30 de junho de 2024.

A liquidação vai ocorrer na próxima quinta-feira, 30 de novembro.

Além dos valores, foi acordado o pagamento de parcela variável ("Equalization Payment") no caso de uma transação subsequente que envolve a venda da participação detida pelo Casino em Cnova ou uma reorganização societária da Cnova no prazo de dezoito meses, contado a partir da data de liquidação. 

O montante devido pelo Casino a título de Equalization Payment corresponde a 100% da diferença, caso a transação subsequente seja efetuada nos primeiros 12 meses desde a data de liquidação da transação, 75% se efetuada entre 13º e o 15º mês, e 50% se efetuada entre o 16º e o 18º mês.

O Comitê Especial Independente trabalhou com assessores financeiros e jurídicos independentes, e embasou a sua recomendação de aprovação da transação ao Conselho de Administração em fairness opinion emitida pelo Banco BTG Pactual S.A. (BPAC11), que atestou sobre a razoabilidade dos termos econômicos, e concluiu que seus termos são justos e equitativos para todos os acionistas da companhia.