terça, 14 de maio de 2024
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Haddad espera crescimento de 3% na economia em 2023

Ministro da Fazenda expressou confiança após divulgação de dados pelo IBGE

05 dezembro 2023 - 13h05Por Redação SpaceMoney

Após a divulgação pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) do crescimento de 0,1% da economia brasileira no terceiro trimestre deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou sua confiança de que o Brasil atingirá um crescimento de 3% no decorrer de 2023.

Haddad enfatizou que o país começou a trilhar esse caminho após alcançar uma elevada taxa de juros em julho, com o Banco Central iniciando uma sequência de cortes a partir de agosto.

"Nós vamos crescer 3% este ano. Nós atingimos uma taxa de juros muito elevada em julho, e o BC começou a cortar a taxa de juros a partir de agosto", declarou o ministro.

O ministro da Fazenda ressaltou ainda que, com a aprovação das medidas econômicas propostas pelo governo e enviadas ao Congresso Nacional, a perspectiva é de uma economia progressivamente mais robusta para os brasileiros.

Conforme indicado pelo mais recente boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a projeção é de um crescimento de 3% para o Brasil em 2023.

Em contrapartida, o boletim Focus, divulgado pelo Banco Central na última segunda-feira (4), sugere um crescimento de 2,8% para este ano.

Haddad também abordou a participação da comitiva brasileira na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, a COP 28. Ele mencionou que líderes árabes confirmaram a intenção de realizar investimentos no Brasil.

"Eles fizeram um aporte grande de recursos na exploração de minerais críticos, e agora reconfirmaram que vai atingir US$ 10 bilhões de investimentos em empresas e projetos de infraestrutura no Brasil", acrescentou Haddad.

Além disso, o ministro destacou que o chanceler alemão Olaf Scholz ratificou a realização de "uma nova rodada de investimentos industriais da Alemanha no Brasil".

Na segunda-feira (4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o chanceler alemão para discutir essas questões.