quarta, 01 de maio de 2024
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Destaques corporativos (31): Ambev (ABEV3), Americanas (AMER3), Eletrobras (ELET6) e Vale (VALE3)

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada

31 outubro 2023 - 16h47Por Redação SpaceMoney

Ambev (ABEV3), Americanas (AMER3), Eletrobras (ELET6) e Vale (VALE3) são alguns dos destaques que protagonizam o noticiário corporativo desta terça-feira, 31 de outubro:

 

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Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

 

Ambev (ABEV3): lucro líquido de R$ 4,038 bilhões no 3º tri, alta de 25% em um ano

O lucro líquido ajustado de Ambev (ABEV3) cresceu 25,10% entre julho e setembro deste ano, comparado a R$ 3.229,8 bilhões no terceiro trimestre de 2022, impulsionado pelo crescimento do EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado e combinado com menores despesas financeiras, principalmente em razão dos menores custos de hedge na Argentina e no Brasil.

O EBITDA em termos ajustados continuou a crescer, com avanço de 43,70% em geral, em todas as unidades de negócios reportadas.

O desempenho consistente da receita líquida combinado com a desaceleração de custos e despesas (em razão dos ventos favoráveis no câmbio e nas commodities, e de eficiências em geral) impulsionaram o crescimento do indicador, com uma expansão da margem EBITDA ajustado de 5,60 p.p..

A receita líquida avançou 19,30% em um ano, impulsionada pelo crescimento da receita líquida por hectolitro (“ROL/hl”) de 21,70%. A receita líquida cresceu na maioria das nossas unidades de negócios reportadas, enquanto no Canadá diminuiu 7,30%, impactada pela queda de volume.

 

Ambev (ABEV3): Bradesco reitera compra, com resultados do 3º trimestre acima do esperado

 

Americanas (AMER3) pode desfazer joint venture com a Vibra (VBBR3), determina Justiça

O juízo da 4ª Vara Empresarial da Comercial da Capital do Estado do Rio de Janeiro autorizou, com fundamento no artigo 66 da Lei 11.101/2005, o desfazimento da joint venture (JV) de Americanas (AMER3) com a Vibra Energia S.A. (VBBR3) para a exploração do negócio de lojas de pequeno varejo, por meio das redes "Local" e "BR Mania", desenvolvida através da Vem Conveniência S.A. ("Vem").

A Americanas e Vibra adotarão os procedimentos para a conclusão do desfazimento.

 

Allos (ALOS3) vende fatias em dois shoppings por R$ 197,4 milhões

Allos (ALOS3), ex-Aliansce Sonae (ex-ALSO3) celebrou um Memorando de Entendimentos para desinvestimento parcial de suas participações no Shopping Estação e no Plaza Sul Shopping, de 37,5% e 5,0%, respectivamente.

O valor total da operação soma R$197,4 milhões, correspondente ao cap rate de 8,30%, baseado no NOI estimado dos shoppings para o ano de 2023, e considerada a eficiência fiscal.

O ganho de capital gerado na transação vai ser compensado por meio de prejuízo fiscal corrente.

Do montante total de desinvestimento, R$ 182,4 milhões devem ser recebidos em dinheiro, na data de superação das condições precedentes, e o saldo remanescente em até doze meses da data de fechamento da operação.

Os desinvestimentos reforçam a capacidade da Allos em realizar transações que gerem valor para o acionista, com a busca constante por oportunidades de otimizar a alocação de capital da companhia, declarou a companhia.

A conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de condições precedentes usuais a estes tipos de transações, como auditoria e aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

 

Assaí (ASAI3): como avaliar o balanço do 3º tri?

Companhia registrou lucro líquido de R$ 185 milhões no terceiro trimestre, queda de 34,2% na comparação anual; Ebitda ajustado somou R$ 1,212 bilhão, alta de 19,9% em relação ao mesmo período de 2022.

 

Bradesco (BBDC4) pode deter participação de até 35% na EPNE

 

Drogasil (RADL3): qual a expectativa da Genial para o balanço do terceiro trimestre?

 

Eletrobras (ELET3)(ELET6): vice-presidente do TCU diz que privatização foi mal feita

No Fórum BNDES de Direito e Desenvolvimento, na sede do banco de fomento, na região central do Rio de Janeiro (RJ), o vice-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Vital do Rêgo, avaliou na última segunda-feira (30) que a desestatização da Eletrobras (ELET3)(ELET6) foi “mal feita”.

Ele destacou, porém, que o tribunal não participa das decisões do governo.

No mesmo evento, o advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, também criticou o processo de privatização ocorrido no governo de Jair Bolsonaro (PL). Messias classificou a operação como “no mínimo, questionável”.

“Não vamos abrir a mão do papel da propriedade daquela União empresa”, disse.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 

GPA (PCAR3): o que pensam os analistas sobre o balanço do 3º tri?

 

Isa CTEEP (TRPL4): EBITDA salta 18% em um ano, a R$ 876,6 milhões no terceiro trimestre

O lucro líquido de Isa CTEEP (TRPL4) saltou 22,70% em um ano, a R$ 474,5 milhões no terceiro trimestre deste ano. Na mesma base de comparação, a receita líquida se expandiu em 18,8%, a R$ 1,092 bilhão.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 876,6 milhões de julho a setembro, um crescimento de 17,90% em relação ao reportado doze meses atrás. 

O resultado foi impulsionado pela entrada em operação de projetos de reforços e melhorias e greenfield nos últimos doze meses, além do impacto positivo do reajuste inflacionário (IPCA) do ciclo tarifário 2023-2024.

 

Isa Cteep (TRPL4): ação pode subir 30%, segundo cálculos da Genial Investimentos

 

Intelbras (INTB3) registra lucro líquido de R$ 111 milhões no 3º tri, queda de 9% na base anual

Companhia registrou lucro atribuído aos acionistas controladores de R$ 110,5 milhões no terceiro trimestre, queda de 10,1% na comparação anual; Ebitda somou R$ 128,2 milhões, recuo de 13,7% em relação ao mesmo período de 2022.

 

GPA (PCAR3): acionistas aprovam alteração no valor da redução de capital para baixo

 

JCP: Fleury (FLRY3) distribui R$ 92,5 milhões nesta terça-feira (31)

Fleury (FLRY3) vai pagar R$ 92.530.235,00 em juros sobre o capital próprio (JCP) nesta terça-feira, 31 de outubro. O montante corresponde a R$ 0,16922113206 por ação em termos brutos.

Farão jus aos créditos investidores posicionados em base acionária ao fim da sessão de 4 de setembro.

 

Lojas Quero-Quero (LJQQ3): prejuízo líquido cresce 60% em um ano

O prejuízo líquido de Lojas Quero-Quero (LJQQ3) se expandiu em 60,4% no prazo de um ano, a R$ 12,30 milhões no terceiro trimestre.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de julho a setembro, em termos ajustados, foi de R$ 25,4 milhões - um crescimento de 26,90% em um ano.

A margem EBITDA ajustada foi apurada em 4,2%, 0,8 p.p. acima do reportado doze meses atrás.

A receita bruta somou R$ 715,6 milhões no intervalo, crescimento de 3,4% contra o mesmo período de 2022.

 

Lojas Quero-Quero (LJQQ3) despenca 6% após balanço do 3º tri; Itaú BBA reitera compra na ação

 

Mercado Livre (MELI34): em prévia do terceiro trimestre, Genial recomenda compra

 

Nubank (ROXO34): Goldman Sachs espera mais um trimestre forte de resultados

 

Oi (OIBR3)(OIBR4): Fitch afirma rating D

Na última segunda-feira (30), a agência de classificação de risco Fitch Ratings afirmou os IDRs ( Issuer Default Ratings - Ratings de Inadimplência do Emissor) de Longo Prazo em Moedas Estrangeira e Local “D” da Oi (OIBR3)(OIBR4) e seu Rating Nacional de Longo Prazo “D”.

A agência também afirmou a classificação ‘C’/’RR4’ das notas seniores sem garantias com vencimento em 2025 e das notas seniores com garantias e vencimento em 2026 da empresa.

Os ratings refletem o processo de recuperação judicial da Oi, pedido em março deste ano e em andamento.

Desde então, a empresa não chegou a um acordo com seus credores. Assim que a companhia concluir a restrição de sua dívida e encerrar o processo de recuperação judicial, a Fitch vai reavaliar o perfil de crédito e conceder ratings com base na nova estrutura de capital.

Em junho, o valor de face da dívida da operadora era de R$ 35,30 bilhões e valor justo, de R$ 23,70 bilhões.

 

Petrobras (PETR3)(PETR4) vai investir R$ 2 bilhões na Regap pelos próximos quatro anos

Em relação às notícias veiculadas na mídia, a Petrobras (PETR3)(PETR4) informou que a Refinaria Gabriel PassosRegap, vai receber investimentos para elevar sua eficiência energética, aumentar a confiabilidade e reduzir as emissões de carbono.

São projetos da ordem de R$ 2 bilhões até 2027, que refletem ações alinhadas com o Plano Estratégico da companhia.

Também estão, em estudos preliminares, iniciativas para o aumento da capacidade de processamento da refinaria para até 40 mil metros cúbicos por dia, ante os atuais 26 mil metros cúbicos por dia.

Tais projetos podem demandar até R$ 8 bilhões em investimentos na unidade, o que totalizaria R$ 10 bilhões - considerados também os investimentos já aprovados.

A companhia também esclarece que eventuais decisões de investimentos deverão, dentro da governança estabelecida na Petrobras, passar pelos processos de planejamento e aprovação previstos nas sistemáticas aplicáveis, com sua viabilidade técnica e econômica demonstradas.

Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado.

 

Petrobras (PETR3) (PETR4): Analistas colocam em perspectiva possíveis mudanças em estatuto

 

São Martinho (SMTO3) investe R$ 250 milhões em planta de Biometano

São Martinho (SMTO3), um dos maiores produtores de açúcar e etanol do Brasil, aprovou a implantação de uma unidade produtora de Biometano, no município de Américo Brasiliense, em São Paulo.

A unidade produtora, anexa à Unidade Santa Cruz, dispõe de capacidade para produção aproximada de 15,6 milhões de Nm³ de Biometano (Metro Cúbico Normal, padrão ANP) durante período de moagem, além da geração de Cbios referentes à produção de combustível renovável atrelada as melhores práticas de sustentabilidade.

O principal insumo utilizado na produção do Biometano vai ser a vinhaça (100% do volume produzido na USC), proveniente da produção do etanol de cana-de-açúcar, além de outros insumos químicos e de energia renovável gerada pela unidade.

O início da operação foi previsto para o segundo semestre de 2025, com aproximadamente 40% da capacidade da planta entregue na safra 2025-2026 e 100% a partir da safra 2026-2027.

O cronograma de desembolso da obra vai ser 30% na safra atual (2023-2024), 60% na safra 2024-2025 e o restante na safra 2025-2026.

O CAPEX estimado foi calculado em aproximadamente R$ 250 milhões, para contemplar o biodigestor (lagoas), equipamentos de purificação e dessulfurizarão do biogás em Biometano, e investimentos em compressão e interligação com a rede de distribuição.

O Projeto conta com o financiamento do BNDES e FINEP com prazo médio de aproximadamente oito anos.

 

Totvs (TOTS3): o que a compra da franquia IP representa?

TOTVS (TOTS3) anunciou a aquisição da IP, franquia do Sistema TOTVS de Franchising com sede nos estados de São Paulo e Minas Gerais, por R$ 137,6 milhões.

Com base nas notícias, a IP gerou uma receita líquida de cerca de R$ 120 milhões no acumulado do ano, portanto, a XP Investimentos estipula um múltiplo EV/Vendas de ~1,1x vs. 2,4x para TOTS3 em 2023E e vs. 1,4x na aquisição da TRS no Sul do Brasil.

 

Unicasa (UCSA3) conclui etapas pós-assinatura de contrato com a FINEP

Unicasa (UCAS3), uma das maiores empresas do setor de móveis planejados do Brasil, comunica aos seus acionistas que as etapas pós-assinatura do contrato de financiamento junto a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP foram cumpridas e a liberação do recurso foi realizada na data de ontem (30).

 

Vale (VALE3): Ero Cooper firma acordo por 60% do projeto Furnas, em Carajás (PA)

A Ero Copper, sediada no Canadá, firmou acordo com Salobo Metais, da Vale Base Metals, de Vale (VALE3), para parcela de 60% em projeto Furnas, realizado na região de Carajás, no Pará (PA).

A fatia está condicionada à conclusão de vários marcos de exploração, engenharia e desenvolvimento ao longo de um período de cinco anos, a partir da assinatura de um acordo definitivo.

 

Whirlpool (WHRL4) estrutura possível incorporação de controlada

Com o intuito de racionalizar e simplificar a estrutura do grupo societário da Whirlpool, sem impactar a operação atual, a companhia afirma que tem sido estruturada uma possível incorporação, pela companhia, de sua controlada Whirlpool Eletrodomésticos AM S.A..

A operação seria objeto de protocolo e justificação a ser oportunamente celebrado pela administração da companhia e da Whirlpool AM.

Sua efetivação depende, dentre outros fatores, das aprovações societárias pertinentes da companhia e da Whirlpool AM, bem como ao atendimento de determinadas condições, e a eventual necessidade de obtenção de aprovações junto a terceiros.

Caso a incorporação seja aprovada e implementada, a Whirlpool AM vai ser extinta e a companhia a sucede em todos os seus direitos, pretensões, faculdades, poderes, imunidades, ações, exceções, deveres, dívidas, obrigações, sujeições, ônus e responsabilidades.