sábado, 27 de abril de 2024
Mercados

Destaques: Eneva (ENEV3), IMC (MEAL3), IRB (IRBR3), Petrobras (PETR3)(PETR4) e Saraiva (SLED4)

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada

22 setembro 2023 - 16h39Por Redação SpaceMoney
ww - Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil

Eneva (ENEV3), IMC (MEAL3), IRB (IRBR3), Petrobras (PETR3)(PETR4) e Saraiva (SLED3)(SLED4protagonizam o noticiário corporativo desta sexta-feira, 22 de setembro.

 

Mercados

Veja aqui as principais notícias das grandes empresas brasileiras, entre avisos aos acionistas, comunicados ao mercado, fatos relevantes e mais informações da imprensa especializada:

 

Aquisições, fusões e vendas

IMC (MEAL3)

A IMC (MEAL3), dona das marcas Frango Assado, Pizza Hut e KFC no Brasil, concluiu a venda dos restaurantes da marca Olive Garden no Brasil por R$ 42 milhões.

 

CRIs

MRV (MRVE3)

A MRV (MRVE3) comunicou a aprovação em 12 de setembro as operações de securitização de CRIs (certificados de recebíveis imobiliários) para as emissões 214 e 224.

 

Dados operacionais

IRB (IRBR3)

O IRB Brasil Re (IRBR3) registrou um lucro líquido de R$ 22,3 milhões no mês de julho. O resultado reverte um prejuízo líquido de R$ 58,8 milhões apurado no mesmo mês de 2022.

 

Debêntures

Eneva (ENEV3) vai emitir R$ 5 bilhões em debêntures

A CELSE – Centrais Elétricas de Sergipe (CELSE), subsidiária de Eneva (ENEV3), vai realizar a segunda emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em três séries, no valor de R$ 5 bilhões, como aprovou o conselho de administração da controladora na última terça-feira, 19 de setembro.

 

Informe corporativo

3Tentos (TTEN3)

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a 3Tentos (TTEN3) para a produção de biodiesel na indústria instalada e concluída em junho no município de Vera, no Mato Grosso (MT).

 

Aéreas

A aviação doméstica brasileira registrou o melhor mês de agosto em movimentação de passageiros desde o início da série histórica do setor, em 2000.

Foram transportados 8,2 milhões de passageiros, avanço de 4,30% na comparação com agosto de 2019, período pré-pandemia de Covid-19.

A demanda por voos domésticos subiu 6,40%, e a oferta de assentos cresceu 5,30%.

A Latam ficou na liderança do mercado interno, com 38,30% dos voos, seguida por Gol (GOLL4) (32,60%) e Azul (AZUL4) (28,60%).

No mercado internacional, porém, a Anac registrou queda de 7,2% na demanda por voos e de 8,6% na oferta de assentos entre as companhias brasileiras.

 

Americanas (AMER3)

 O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, informou que o TJ-SP negou a suspeição da Kroll como perita em processo do Bradesco (BBDC4) contra a Americanas (AMER3).

 

B3 (B3SA3)

A B3 (B3SA3) lançou, nesta sexta-feira (22), o IDAP5, novo índice de renda fixa que acompanha o resultado de uma carteira teórica de contratos futuros de cupom de IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), conhecidos no mercado como DAP.

O ativo refletirá a variação do índice mais uma taxa de juros fixa, como acontece nos títulos de inflação do mercado.

“Os índices ajudam a criar alternativas para o investidor acompanhar determinados mercados. No caso do IDAP5 B3, a rentabilidade está associada ao IPCA mais uma taxa de juros (cupom), um ótimo comparativo para investimentos de renda fixa que acompanham o IPCA”, pontua Henio Scheidt, gerente de Índices da B3.

 

Cogna (COGN3)

Leonardo Augusto Leão Lara, diretor estatutário da Cogna (COGN3) e atual diretor jurídico, vai deixar a companhia no dia 31 de dezembro.

 

Grupo Mateus (GMAT3): Fitch eleva nota de 'AA+(bra)' para 'AAA(bra)'

Fitch Ratings, uma das três maiores agências de classificação de risco de crédito, elevou a nota de crédito nacional do Grupo Mateus (GMAT3) de “AA+(bra)” para “AAA(bra)”, com perspectiva estável.

Os analistas Renato Donatti, Pedro Gonzalez e Mauro Storino explcicaram que a nova classificação é proveniente do perfil de negócios e da geração de caixa do Grupo Mateus.

 

OceanPact (OPCT3)

A OceanPact (OPCT3) informou que foi certificado o trânsito em julgado do acórdão proferido pela 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que havia negado provimento à apelação interposta pela Petrobras (PETR3)(PETR4), com a UP Offshore Apoio Marítimo Ltda. (controlada) como uma das apeladas. 

Manteve-se os termos da sentença recorrida, a qual ainda deve ser submetida a procedimento de liquidação.

 

Petrobras (PETR3)(PETR4)

O conselho de administração da Petrobras (PETR3)(PETR4) decidiu adiar a decisão sobre o pagamento de cerca de R$ 900 milhões referentes a um acordo com os credores da Sete Brasil.

O Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que o adiamento viu como pano de fundo a decisão juiz Luiz Alberto Carvalho Alves, da 3ª Vara Empresarial do TJ-RJ, que intimou a estatal a enviar a ata da reunião que contém os votos dos conselheiros.

Fontes disseram que a decisão do juiz foi vista como ameaça pelos membros, que optaram por postergar a definição sobre o pagamento até que se consiga avaliar melhor os impactos que poderia ter na petroleira.

 

ii. O colegiado aprovou a política de diversidade, equidade e inclusão, aplicável a todo o sistema, com o objetivo de reafirmar os compromissos públicos da empresa com medidas concretas para promover um ambiente diverso, inclusivo e seguro para todas as pessoas, alinhado aos novos direcionadores que estão sendo considerados no Planejamento Estratégico 2024-2028.

 

Saraiva (SLED3)(SLED4)

 

A Saraiva (SLED3)(SLED4), em recuperação judicial, confirmou o encerramento das últimas cinco lojas físicas. De acordo com a companhia, apenas o e-commerce vai ser mantido em funcionamento.

 

Saraiva (SLED3)(SLED4): CVM vai apurar denúncia sobre validade de ata

Na noite de quinta-feira (21), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo para apurar se uma ata do conselho de administração da Saraiva (SLED3)(SLED4) assinada em dezembro de 2020 por seu então presidente era falsa ou não.

No documento, constam a contração da empresa KR Capital e do ex-CEO Marcos Guedes. O material serviu para validar os questionamentos de acionistas e conselheiros que não sabiam da existência de tal contrato, uma vez que o mesmo não havia sido contemplado no plano de recuperação judicial.

Nesta semana, os conselheiros de administração, Aaron Bruxel Rabeno, e do conselho fiscal, Francine Nunes, renunciaram aos seus cargos após o controlador da Saraiva votar a sua própria aprovação de contas do ano passado algo proibido pela lei.

Os ex-dirigentes solicitaram à autarquia que apure o que o perito Domingos Toscchetto concluiu em ser uma ata adulterada.

Membros dos colegiados receberam esta ata para deliberar em reuniões pelo período de mais um ano. Por diversas vezes, por uma questão de transparência, os conselheiros solicitaram o documento original, que alegam que nunca foi apresentado pela empresa.

Esta ata, assinada pela presidente do Conselho de Administração, Olga Saraiva, pelo vice-presidente de relação com os investidores (RI), Jorge Saraiva Neto, e pelo presidente do Conselho Fiscal, Henrique Garcia, foi enviada aos conselheiros nas reuniões para validar a contratação da KR Capital.

Desta forma, todos os atos praticados pela KR Capital na administração da empresa e do ex-CEO e Conselheiro de Administração Marcos Guedes, sócio da KR Capital, podem estar comprometidos com o mercado de capitais e com os 14 mil acionistas da empresa, uma vez que os rumos da Saraiva foram deliberados por meio de uma ata que permitiu, de acordo com os denunciantes, "o esvaziamento dos cofres da empresa, entre eles de um saque de R$ 2,5 milhões em espécie a título de adiantamento, sem aprovação do Conselho".

O Ministério Público (MP) encaminhou para a Polícia Civil a ata assinada por Olga Saraiva, Jorge Saraiva Neto e Henrique Garcia.

As informações são de Comunicação Simples.

 

Usiminas (USIM5)

A Justiça de Minas Gerais suspendeu a decisão que bloqueou R$ 346 milhões da Usiminas (USIM5) por supostos danos ambientais em Ipatinga.

Em esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Usiminas disse discordar da alegação de dano e acrescenta que eventual bloqueio não impactaria situação corrente, pois tem caixa de mais de R$ 4,90 bilhões.