terça, 14 de maio de 2024
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Fernando dos Reis

Gestor de equipes de alta performance há mais de 25 anos com foco no desenvolvimento de carreiras, gestão e negócios em multinacionais. Possui Mestrado em Materiais pelo IPEN / USP e MBA em Gestão Empresarial pela FGV, formação em Professional and Personal Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, e Mastercoach Integral Sistêmica pela Febracis.

A inovação no almoço nosso de cada dia

Para evoluir neste exercício, precisamos dividi-lo em alguns blocos

13 setembro 2022 - 15h30
A inovação no almoço nosso de cada dia

Inovar é encontrar formatos novos para superarmos obstáculos. Afinal, a única certeza que podemos possuir é que ações iguais e repetidas tendem a gerar resultados muito similares, senão iguais.

Se mudanças dependem de resultados diferentes, talvez você se questione como fazer para ter idéias que fogem do padrão comum. Existe um ditado que ensina que para alcançar novos resultados você precisará abrir novos caminhos. A lógica é absurdamente simples, mas lembre-se que o óbvio necessita ser refletido por vezes.

Aprender novos caminhos é um exercício de altíssima complexidade e que pode gerar desconforto e dor. Quando pensei nisso ontem, confesso que uma inquietação começou. Eu sou apaixonado por temas complexos desdobrados a uma simplicidade absurda, e ao pensar surgiu um desafio. Como a inovação pode ser um processo simples?

Para evoluir neste exercício, precisamos dividir em alguns blocos. O primeiro é que inovar não tem a obrigatoriedade de ser inédito, assim ao resolver um problema de forma nova (e não inédita) é uma forma de inovação. Assumindo isso como verdade, e também que você concorda neste ponto, podemos dizer que um caminho simples de inovação foi elaborado.

E se tivermos a capacidade de aplicar o método que utilizamos em um local para resolver o problema de outra fonte?

Eu começo o segundo bloco me recordando de uma palestra de Steve Jobs narrando a importância de conectar os pontos. Assim, novos caminhos seriam desenvolvidos pela conexão (muitas vezes) indireta de diversos fatores. Então a solução encontrada por A pode alimentar a solução procurada em B mesmo sem nenhuma conexão.

Isso aconteceu essa semana, durante o almoço estávamos discutindo um tema. Então, antes de pedir o café eu disse: "Deixe te contar um negócio que eu conheço, para você ver se faz sentido", e comecei contar o que havia aprendido com um executivo que eu conheço.

Quando estávamos a caminho do estacionamento ouvi: "Fernando, você me deu várias ideias em nossa conversa, agora preciso desenhar alguns possíveis projetos". Então cada um seguiu o seu caminho.

Fiquei refletindo sobre o que aconteceu, e de verdade não tinha nada inédito, muito menos a pretensão de entregar uma solução de algum problema. O poder da conexão é extraordinário, inclusive por isso, afinal não existem pontos soltos por todos estarem conectados.

Para compreendermos a conexão entre os pontos, muitas vezes precisamos de uma escuta ativa e uma boa conversa na hora do almoço. Afinal, a sua inovação também pode estar no almoço de cada dia. E ai, vamos almoçar?

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