O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em leve alta durante o pregão desta sexta-feira (27).
Por volta das 10h20, os ganhos eram de 0,28%, aos 110.539 pontos.
O dólar operava em alta. A moeda norte-americana tinha valorização de 0,64%, cotada a R$ 5,368.
Veja os fatores que influenciam os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
- Nikkei 225 (Jap): 0,40% ↑
- Shangai Composite (Chi): 1,14% ↑
Europa
- DAX 30 (Ale): 0,23% ↑
- FTSE 100 (Ing): 0,47% ↓
- CAC 40 (Fra): 0,56% ↑
Nos EUA, os futuros operavam em campo positivo, apontando para ganhos entre 0,24% e 0,46%.
Na Europa
A população do velho continente pode começar a ser vacinada “em breve”. É o que indica a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. Durante um encontro online com o primeiro-ministro da Áustria, Sebastian Kurz, ela afirmou ainda que apenas vacinas “seguras e efetivas” serão aprovadas pela União Europeia, que possui acordos com seis fabricantes de fármacos contra o novo coronavírus.
Nos EUA
Fechadas ontem (27) devido ao feriado de Ação de Graças, as bolsas americanas reabrem em horário reduzido nesta sexta-feira (27) e encerram as sessões às 13h00. No cenário político, Donald Trump dá indicações de que começa a conformar-se com o triunfo de Joe Biden. O presidente disse que deixará a Casa Branca caso o democrata vença o pleito no Colégio Eleitoral, marcado para o dia 14 de dezembro. Vale lembrar que Biden já garantiu 306 votos no órgão, uma margem que supera os 270 necessários para assegurar a maioria.
Indicadores
Na agenda econômica, investidores voltam suas atenções para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado hoje (27) pela FGV, que avançou para 3,28% neste mês, contra 3,23% em outubro. Com o resultado, o indicador acumula alta de 24,52% nos últimos 12 meses. Também nesta sexta-feira, o IBGE divulgou dados sobre o desemprego no terceiro trimestre de 2020: são 14,1 milhões de brasileiros nesta situação, crescimento de 13,3%, ou 1,3 milhão de indivíduos, em relação ao registrado no trimestre anterior.
Em Brasília
No cenário interno, o destaque vai para a briga na cúpula da equipe econômica do governo Bolsonaro. Na última quarta-feira (25), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o Brasil precisa adquirir credibilidade por meio de um plano que mostre que o país está preocupado com a dívida pública. A fala foi duramente rebatida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes: “o presidente Campos Neto sabe qual é o plano. Se ele tiver um plano melhor, pergunte a ele qual o plano dele”. Apesar de Guedes ter declarado, posteriormente, que não há qualquer atrito entre os dois, as falas mostram aos investidores que existem discordâncias entre as principais lideranças econômicas do Brasil.