quinta, 25 de abril de 2024
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Ibovespa fecha sessão em leve alta de 0,28%; dólar também sobe, a R$ 5,24

02 dezembro 2020 - 18h05Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta quarta-feira (2) em alta. O mercado foi influenciado pelas declarações do presidente Jair Bolsonaro, feitas ontem (1), em que o chefe de estado afirmou que o auxílio emergencial não será prorrogado para 2021. Além disso, a autorização recebida pelas empresas Pfizer e BioNTech para o uso emergencial das vacinas no Reino Unido aumentou os ânimos dos investidores.

Ao final da sessão, os ganhos foram de 0,28%, aos 111.716 pontos.

O dólar teve alta de 0,26%, cotado a R$ 5,241.

Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

Nikkei 225 (Jap): 0,05% ↑

Shangai Composite (Chi): 0,07% ↓

Europa (encerrados)

DAX 30 (Ale): 0,52% ↓

FTSE 100 (Ing): 1,23% ↑

CAC 40 (Fra): 0,02% ↑

Estados Unidos (encerrados)

Dow Jones: 0,20% ↓

S&P 500: 0,18% ↑

Nasdaq: 0,008% ↑

Vacinas animam

As empresas Pfizer e BioNTech, que anunciaram, ontem (01), um pedido para que a União Europeia aprovasse a vacina desenvolvida por elas para uso emergencial, receberam hoje a autorização do Reino Unido. O país, que se tornou o primeiro ocidental a permitir a distribuição do fármaco, deve começar a aplicar as primeiras doses, ainda em número limitado, nos próximos dias. As companhias também aguardam um parecer da FDA, a agência reguladora norte-americana, para o uso da vacina nos Estados Unidos.

Nos EUA

A negociação de um pacote de estímulos à economia norte-americana que é motivo de divergência entre republicanos e democratas volta a chamar atenção dos mercados. Em 11 de dezembro expira o financiamento da maior parte das agências que compõem o governo. Caso os partidos não cheguem a um acordo sobre pacote até a data, o governo dos EUA poderá enfrentar um “shutdown”. Neste cenário, órgãos considerados não essenciais têm o funcionamento paralisado ou reduzido e os trabalhadores de atividades essenciais precisaram trabalhar sem a perspectiva de salário.

Em Brasília

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (1), durante uma visita a Foz do Iguaçu, que o auxílio emergencial não será prorrogado para o próximo ano. “Ajudamos o povo do Brasil com alguns projetos por ocasião da pandemia. Alguns querem perpetuar tais benefícios. Ninguém vive dessa forma”, disse o presidente. A declaração chega ao mercado no momento em que o acordo para a criação de substituto para o Bolsa Família parece cada vez mais distante. Segundo informações obtidas pela Bloomberg, a discussão sobre um novo programa social deve ficar apenas para 2021.

 Veja como as ações operaram hoje no Ibovespa