O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quarta-feira (17) em forte alta.
Ao final da sessão, os ganhos foram de 2,22%, aos 116.549 pontos.
O dólar teve desvalorização de 0,61%, cotado a R$ 5,585.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
Nikkei 225 (Jap): 0,02% ↓
Shanghai Composite (Chi): 0,03% ↓
Europa (encerrados)
DAX 30 (Ale): 0,27% ↑
FTSE 100 (Ing): 0,60% ↓
CAC 40 (Fra): 0,01% ↓
Estados Unidos (encerrados)
Dow Jones: 0,58% ↑
S&P 500: 0,29% ↑
Nasdaq: 0,38% ↑
Covid-19
O Brasil bateu recorde na média móvel de mortes pelo 18º dia seguido. O cálculo dos últimos sete dias, divulgado ontem (16) ficou em 1.976 e subiu 48% na comparação com os 14 dias anteriores. Além disso, o país também registrou o maior número de óbitos em um único dia, com 2.798 mortes.
Na Europa
A suspensão da imunização com a vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford na Alemanha, Itália e França, ocorrida após relatos de surgimento de coágulos sanguíneos em pessoas que receberam o fármaco, segue no radar do mercado. Segundo Agência Europeia de Medicamentos, no entanto, o fármaco é seguro e não foi encontrada uma associação entre a imunização e o surgimento de coágulos.
Nos EUA
O FOMC (Comitê de Mercado Aberto, da sigla em inglês), do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, decidiu manter o patamar baixo das taxas de juros referenciais do país, entre 0% e 0,25%. O anúncio, feito na tarde desta quarta-feira (17), veio em linha com as expectativas do mercado.
Copom
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central divulga nesta quarta-feira (17) sua decisão sobre a direção da Selic, taxa básica de juros brasileira. Com o cenário de aceleração da inflação, analistas apontam para uma possível alta de 0,5% que, se concretizada, será a primeira dos últimos seis anos.
Auxílio emergencial
A Medida Provisória que definirá as regras e valores para os novos pagamentos do auxílio emergencial chegará ao Congresso ainda nesta semana, segundo o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). O benefício deverá variar entre R$ 150 e R$ 375, com a maior parte dos contemplados recebendo o menor valor.
Em Brasília
A rejeição do presidente Jair Bolsonaro saltou para 54%, de acordo com a Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (17). O percentual se refere aos entrevistados que veem a atuação de Bolsonaro na gestão da pandemia da Covid-19 como ruim ou péssima. Além disso, quando perguntados sobre quem seria o principal culpado pela situação atual, 43% indicaram o presidente.