quinta, 02 de maio de 2024
SpaceNow

IBOVESPA E DÓLAR HOJE - Boletim Focus, IPCA-15, balanços e a confiança do consumidor nos EUA

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 27 de fevereiro

27 fevereiro 2024 - 18h18Por Redação SpaceMoney
B3B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Bem-vindo ao SpaceNow. Aqui, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

 

Ibovespa e dólar hoje

Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou o dia em alta de 1,61%, aos 131.689,37 pontos, nesta terça-feira (27). 

dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,97%, cotado a R$ 4,93.

 

Outros índices

BDRs: BDRX: -0,89%

FIIs: Ifix: -0,13% 

Small caps: SMLL: +2,49%

 

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): +0,01%

Shanghai Composite (China): +1,29%

 

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): +0,76%

FTSE 100 (Reino Unido): -0,02%

CAC 40 (França): +0,23%

 

EUA [Encerrados]

Dow Jones: -0,25%

S&P 500: +0,17%

Nasdaq 100: +0,37%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 2,34%, a US$ 34,07 em NY

 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F25

-0,05

9,985

DI1F26 -0,115

9,805

DI1F27

-0,12

10

DI1F29

-0,095

10,45
DI1F31

-0,07

10,70
DI1F33

-0,05

10,82

 

Commodities

Petróleo - O petróleo WTI para abril de 2024 se valorizou em 1,66%, a US$ 78,87 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para abril de 2024 avançou 1,36%, a US$ 83,65 por barril.

 

Confira os principais fatores que influenciam o Ibovespa, o dólar e os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 27 de fevereiro

 

Brasil

Agenda:

  • Às 8:00, o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulga a sondagem da indústria de fevereiro.
  • - 25 minutos depois, o Banco Central (BC), informa as estimativas para a inflação, Selic, PIB e dólar, com o boletim focus que sai às 8:25.
  • - Já às 9:00, o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), apresenta a prévia da inflação de fevereiro com o IPCA-15. 

 

Estimativas 

A prévia da inflação oficial deve acelerar para 0,82% em fevereiro, na mediana de pesquisa Broadcast, contra 0,31% em janeiro. O intervalo das projeções dos analistas varia de um piso de 0,55% até um teto de 0,91%.

As estimativas indicam IPCA-15 de 4,53% no acumulado em 12 meses, após 4,47% em janeiro.

A leitura do índice de preços deve ser pressionada pelos efeitos da nova alíquota do ICMS sobre os combustíveis, que passou a vigorar no último dia 1º, e também pelo aumento sazonal nas mensalidades escolares. Ainda as tarifas aéreas devem reduzir a queda. A boa notícia pode ser a alta menor de alimentação no domicílio.

Desde o susto do IPCA de janeiro (+0,42%) acima do consenso (+0,35%), aumentou a dose de cautela no mercado com o comportamento da inflação de serviços, que colocou em xeque o ciclo total de cortes da Selic (taxa básica de juros) pelo Copom.

Parte dos profissionais especula que o BC possa parar antes com o ajuste do juro ou que vá mais devagar (0,25pp) com o ritmo de relaxamento monetário a partir de junho, colocando em xeque a Selic de um dígito (9%) do Focus.

As apostas de mais duas quedas de meio ponto do juro nas próximas decisões do Copom (março e maio) estão contratadas, mas depois disso já não se tem tanta certeza, diante das mensagens de alerta que vêm do próprio BC.

Semana passada, durante evento de economia verde, em Brasília, Campos Neto advertiu que o Brasil possui uma inflação de serviços ainda em um patamar “um pouco acima” do ideal e que o processo de desinflação é incerto.

Ele avaliou que a autoridade monetária não tem os componentes necessários para concluir como será o ritmo da “última milha” do indicador, “se vai se dar de forma linear ou com momentos de convergência mais lenta”.

Ontem, citando justamente a surpresa com a inflação de serviços, além de indicadores de salário e uma avaliação mais conservadora para o Fed, a Quantitas Asset elevou a projeção de Selic terminal de 9,00% para 9,25%.

“Demos um passo atrás. Nossa cabeça está ficando mais hawk, mais preocupada com o cenário”, disse o economista-chefe da instituição, Ivo Chermont, prevendo mais quatro cortes de 0,5pp (março, maio junho e julho).

Diante da percepção mais pessimista, uma última redução de 0,25pp em setembro foi eliminada das projeções. “Nos cenários alternativos, há probabilidade implícita maior agora do cenário de 10,0% do que de 8,5%”, avalia.

Na direção contrária, o Banco Pine citou nesta 2ªF uma trajetória “benigna” para os preços este ano, reduziu a projeção para a Selic terminal de 9% para 8,5% e cortou a aposta para o IPCA do ano de 3,6% para 3,3%.… A estimativa está pouco acima do centro da meta, de 3%, e é bem mais otimista do que no Focus (3,81%).

Segundo a instituição financeira, mesmo os serviços subjacentes, que aceleraram nas últimas divulgações do IPCA, devem voltar a arrefecer ao longo deste ano, contribuindo para a dinâmica mais positiva da inflação em 2024.

Bom Dia Mercado

 

Balanços

Hoje tem Marcopolo (POMO4) antes da abertura do mercado. Depois do fechamento, saem os resultados da CEF (CXSE3), Engie (EGIE3), Porto Seguro (PSSA3) e XP (XPBR31)

 

Sucessão na Vale (VALE3)

A forte queda do minério na Ásia e relatos de pressão renovada do governo Lula para impor um novo CEO à Vale contribuíram ontem para a queda firme das ações da mineradora (ON, -2,42%, R$ 65,75).

A empresa, que tem o maior peso na carteira do Ibovespa, freou o desempenho do índice, que ainda assim conseguiu se descolar de Nova York, em leve alta de 0,15% (129.609,05 pontos) e apenas R$ 17,3 bilhões em volume.

O governo Lula, segundo a coluna de Lauro Jardim, agora quer Paulo Caffarelli na presidência da mineradora. Ex-CEO da Cielo e do BB, Cafarelli também foi secretário-executivo da Fazenda sob a gestão Guido Mantega.

Eduardo Bartolomeo continua trabalhando para se manter no cargo e há, segundo a coluna do jornalista no Globo, um grupo de acionistas que trabalha por uma terceira via.

 

EUA

Agenda:

  • Às 12:00 sai o índice de Confiança do Consumidor de fevereiro medido pelo C. Board.

 

Essa matéria contém informações do Bom Dia Mercado