quinta, 02 de maio de 2024
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IBOVESPA E DÓLAR HOJE: Mercado reage a balanços da Petrobras e Brasdesco, com IPCA no radar

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta sexta-feira, 10 de novembro

10 novembro 2023 - 18h17Por José Chacon
B3B3 - Crédito: Paulo Whitaker, para a agência Reuters

Bem-vindo ao SpaceNow. De hora em hora, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

 

Ibovespa e dólar hoje

Ibovespa, principal índice acionário da B3 encerrou em alta de 1,29%, aos 120.568,14 pontos, nesta sexta-feira (9). 

dólar comercial (compra) se desvalorizou em 0,51%, cotado a R$ 4,91. 

 

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Outros índices

BDRs: BDRX: -0,09%

FIIs: Ifix: +0,06%

Small caps: SMLL: +0,86%

(10:45)

 

Bolsas globais 

Ásia

Nikkei 225 (Japão): -0,24%

Shanghai Composite (China): -0,47%

(10:40)

 

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): -0,70%

FTSE 100 (Reino Unido): -1,28%

CAC 40 (França): -0,96%

 

EUA [Encerrados] 

Dow Jones: -1,15%

S&P 500: -1,53%

Nasdaq 100: +2,22%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 1,82% em NY.

 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F24

-0,002

12,994

DI1F25 -0,009

10,735

DI1F26 -0,145

10,515

DI1F28

-0,012

10,88
DI1F30

-0,07

11,15
DI1F32

-0,04

11,28

Por volta de 10:40.

 

Commodities

Petróleo - O petróleo WTI para dezembro avançou 1,04%, a US$ 76,53 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent para janeiro se valorizou em 1,00%, a US$ 80,81 por barril, nesta sexta-feira (10). (10:35)

 

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta sexta-feira, 10 de novembro:

 

Brasil

Reforma TributáriaEm evento do Itaú BBA, o relator da reforma Aguinaldo Ribeiro (PP) disse que não gosta da expressão “fatiamento”, mas aceita “a promulgação mais rápida se houver condição técnica de fazer”. Isso é o que já defendeu Arthur Lira, que vai receber de volta a PEC modificada no Senado. Ribeiro prometeu rapidez quando o texto chegar à Câmara.

Antes de Aguinaldo, o ministro da Fazenda falou com uma feição mais distendida, comemorando muito a aprovação da reforma tributária. Ao contrário dos últimos dias, não evitou falar sobre a meta zero. “Para mim, a meta zero é programática, não precisa nem estar na lei para perseguir”.

Haddad disse que, se tivesse sido aprovada a MP 1185, que limita a redução dos tributos com subvenção do ICMS e é responsável por uma renúncia de R$ 64 bilhões, o governo já teria déficit zero neste ano. É sua briga agora e o ministro parece ter o apoio de Lira.

 

IPCAO Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,24% em outubro, uma desaceleração na comparação com o mês anterior, que registrou alta de 0,26%.

O resultado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10). A mediana das expectativas do mercado, segundo a Bloomberg, era de alta de 0,29%.

As passagens aéreas tiveram a maior influência para o resultado do mês, com alta de 23,70%, maior contribuição individual (0,14 p.p.) no índice.

No acumulado de 2023, a inflação é de 3,75% e, nos últimos doze meses, houve um avanço de 4,82%.

Para Rafael Costa, analista e integrante do time de estratégia macro da BGC Liquidez, o resultado de outubro foi favorável. 

"Nesse primeiro olhar o resultado de hoje confirmou os bons detalhes que foram registrados no IPCA-15 de outubro em relação aos segmentos mais acompanhados/destacados pelo Banco Central para avaliação do processo desinflacionário", explica. 

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), a decisão foi por mais um corte de 0,50 p.p. na taxa básica de juros, Selic, a 12,25% ao ano. 

Para o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, o IPCA corrobora para um cenário de inflação controlada. "Esse contexto dá segurança para que o Banco Central continue realizando cortes na taxa de juros", pontua.

 

B3 - Como será a repercussão dos balanços divulgados ontem à noite, incluindo Petrobras e Bradesco no mercado?

Petrobras (PETR3)(PETR4): balanço anima compra de ação? XP analisa

A Petrobras (PETR3)(PETR4) fechou o terceiro trimestre com lucro de R$ 26,6 bilhões, uma queda de 42,2% em relação ao mesmo período do ano passado. 

Segundo a estatal, o desempenho reflete nas menores cotações do petróleo e preços de venda de derivados no mercado interno.

A Petrobras vendeu seus derivados de petróleo pelo preço médio de R$ 464,1 por barril no período, baixa de 33% em relação ao terceiro trimestre de 2022. 

A cotação média do petróleo Brent, que baliza o valor das exportações da companhia, caiu 14%, para US$ 86,76 por barril.

O lucro do ano foi de R$ 93,5 bilhões, queda de 35,5% em relação ao ano anterior. 

Já Bradesco (BBDC4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 4,62 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma queda de 11,5% sobre o mesmo período de 2022.

Em relação ao segundo trimestre do ano, o lucro apontou leve crescimento de 2,3%.

A carteira de crédito expandida totalizou R$ 877,5 bilhões, praticamente estável no comparativo anual, com aumento de pessoas físicas e manutenção das grandes empresas.

Segundo o banco, a política de concessão de crédito está produzindo safras com maior qualidade, permitindo a intensificação da atividade comercial.

A inadimplência (atrasos acima de 90 dias) ficou em 5,6% no terceiro trimestre, alta de 1,7 ponto percentual em 12 meses e queda de 0,1 ponto na comparação com o segundo trimestre.

 

Balanços: Hoje saem Enauta, antes da abertura, e M.Dias Branco, depois do fechamento do mercado.

 

EUA

Payroll - Contrariando as apostas no fim do ciclo de aperto monetário, Powell veio hawk e estragou a festa dos mercados em Nova York, ao alertar para as chances de o Fed voltar a subir o juro nos Estados Unidos, se a economia não der sinais de desaceleração.

Hoje, mais dois dirigentes do BC americano falam e podem influenciar.

 

Europa

Reino Unido - A economia do Reino Unido ficou estagnada no terceiro trimestre, mas ao menos conseguiu evitar o início de uma recessão, mostraram números da Agência de Estatísticas Nacionais nesta sexta-feira (10).

A variação de 0% no Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores foi um pouco melhor do que a previsão de queda de 0,1% em pesquisa da Reuters com economistas, resultado que muitos analistas disseram que provavelmente representaria o início de uma recessão.