quinta, 02 de maio de 2024
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Ibovespa e dólar: conflito entre Israel e Hamas, falas do BCB e do BCE e Treasuries dos EUA no radar

Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 10 de outubro

10 outubro 2023 - 17h20Por Redação SpaceMoney

Bem-vindo ao SpaceNow. De hora em hora, a SpaceMoney atualiza as principais notícias que impactam os mercados financeiros em todo o mundo.

 

Ibovespa e dólar hoje

Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou em alta de 1,37%, aos 116.736,95 pontos, nesta terça-feira (10). 

dólar comercial (compra) se desvalorizou em 1,44%, cotado a R$ 5,05. 

 

Outros índices

BDRs: BDRX: -0,57%

FIIs: Ifix: -0,12%

Small caps: SMLL: +1,04%

(10:13)

 

Bolsas globais 

Ásia [Encerrados]

Nikkei 225 (Japão): +2,43%

Shanghai Composite (China): -0,70%

 

Europa [Encerrados]

DAX 30 (Alemanha): +1,93% 

FTSE 100 (Reino Unido): +1,83%

CAC 40 (França): +2,01%

 

EUA [Encerrados]

Dow Jones: +0,40%

S&P 500: +0,51%

Nasdaq: +0,58%

 

EWZ

O iShares MSCI Brazil ETF (EWZ) registrou alta de 2,79% em NY

 

Juros futuros (DIs)

Ativo Variação (p.) Último Preço
DI1F24

-0,002

 

12,214

 

DI1F25 -0,04

10,805

DI1F26 -0,06

10,61

DI1F28

-0,045

11,13
DI1F30

-0,02

11,50
DI1F32

-0,03

11,69

Por volta de 9:55.

 

Commodities

Petróleo - O petróleo WTI para setembro se desvalorizou em 0,47%, a US$ 85,97 por barril, enquanto o petróleo tipo Brent recuou 0,57%, a US$ 87,65 por barril. 

 

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Confira os principais fatores que influenciam os mercados financeiros em todo o mundo nesta terça-feira, 10 de outubro:

 

Oriente Médio: Israel vs. Hamas

O palestino Moussa Abu Marzouk, membro de alto escalão do Hamas, afirmou que o grupo pode negociar uma trégua, de acordo com a rede Al Jazeera.

O dirigente declarou que o grupo quer ingressar em “todos os diálogos políticos” para a interrupção do conflito, uma vez que considera ter alcançado seus objetivos.

Contudo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não se mostrou tão disposto à bandeira branca.

Em declaração quase simultânea, afirmou que o país entrou em “uma guerra pela própria existência”, e prometeu que ela terminaria “com a eliminação do inimigo”.

O risco de o conflito se arrastar aumenta a chance de futuras sanções contra o Irã, importante produtor de petróleo e um dos principais apoiadores do Hamas. Além disso, o Estreito de Ormuz, perto da zona de conflito, escoa 20% da produção global de petróleo, pontuou o site Bom Dia Mercado.

 

EUA

Treasuries - A negociação de Treasuries vai ser reaberta nesta terça-feira (10), um dia após sua inoperância em razão do feriado de Columbus Day.

 

Federal Reserve - Phillip Jefferson, vice-presidente do Federal Reserve (Fed), afirmou, em evento da Associação Nacional de Economia Empresarial (NABE), que a autoridade monetária pode não mais subir os juros. 

O dirigente alega que seus pares vão precisar “prosseguir com cautela”.

“O equilíbrio de dois riscos foi um bom motivo para deixar as taxas inalteradas na mais recente reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC)”, declarou.

 

O único indicador nos EUA, referente aos estoques do setor de varejo em agosto, vai ser divulgado às 11:00.

 

Europa

Banco Central Europeu (BCE) - A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, discursa às 9:00 no Emerging Markets Forum.

 

Ásia

China - O FMI citou a crise de liquidez da Country Garden e divulgou corte de estimativas de crescimento para a China — de 5,2% para 5% neste ano e de 4,5% para 4,2% em 2024.

 

Brasil

Roberto Campos Neto (RCN) - Roberto Campos Neto (RCN), presidente do Banco Central (BC), palestra às 13:00 no Emerging Markets Forum.

 

Fernando Haddad - Fernando Haddad, ministro da Fazenda, debate com o arqueólogo David Wengrow em evento mediado por Eduardo Neves, no Sesc Avenida Paulista.

 

FMI - O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresça 3,1% neste ano, contra 2,1% projetados em relatório anterior.

No documento Perspectiva Econômica Global, o fundo citou que a estimativa deve-se a uma agricultura dinâmica e serviços resilientes no primeiro semestre.

O FMI crê que a economia brasileira se expanda em 1,5% no ano de 2024, contra 1,2% aguardados anteriormente.

 

Entre os dados econômicos, investidores repercutirão as divulgações:

  • - do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), mensurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), instituição ligada à Universidade de São Paulo (USP);
  • - da primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), referente ao mês de outubro.
  • - de dados regionais da produção industrial no mês de agosto, medidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

IGP-M: O indicador registrou deflação de 0,30% na primeira prévia de outubro.
 

IPC-Fipe: A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,270% na primeira quadrissemana de outubro, contra avanço de 0,290% em setembro.

 

Produção industrial: Com a variação de 0,4% na produção industrial nacional na passagem de julho para agosto, nove dos quinze locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional nesse indicador registraram taxas positivas.

Os maiores avanços vieram do Amazonas (11,5%), do Espírito Santo (5,2%) e do Rio Grande do Sul (4,3%).

Os três estados haviam recuado no mês anterior. 

 

Safra - O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) para setembro, divulgado nesta terça-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve registrar novo recorde neste ano, e totalizar 318,1 milhões de toneladas.

Trata-se de um volume 20,90% maior – ou mais 54,9 milhões de toneladas superior – que a obtida em 2022 (263,2 milhões de toneladas).

Na comparação com agosto, a estimativa assinalou alta de 1,5%, com acréscimo de 4,8 milhões de toneladas. Houve recordes ainda nas produções da
soja, do milho, do sorgo, do algodão herbáceo (em caroço) e do trigo.

A área a ser colhida este ano deve ser de 77,8 milhões de hectares, 6,30% maior do que a área colhida em 2022 (aumento de 4,6 milhões de hectares), e 0,40% maior que a estimativa de agosto (mais 338.967 hectares).