sábado, 04 de maio de 2024
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Drex, aplicações de IA e Pix Automático: o que vai impactar o mercado financeiro em 2024

Tecnologias que permitem transações financeiras rápidas afetam diretamente as finanças e prometem destaque ano que vem

28 dezembro 2023 - 11h04Por Redação SpaceMoney

A poucos dias do início de 2024, algumas inovações, especialmente no âmbito do mercado financeiro, já foram identificadas e terão destaque no ano subsequente. As tendências apontam para mudanças significativas impulsionadas pela digitalização e pela adoção massiva de tecnologias emergentes.

Ficar atento às ferramentas em destaque permite agilizar as tomadas de decisão, otimizar as operações e antecipar-se às novidades, e assim sustentar a competitividade do segmento.

Conheça as principais e suas aplicações no dia a dia do setor financeiro:
 

Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) marca presença no setor financeiro desde a década de 1980, mas deve ganhar mais destaque em 2024.

Sistemas autônomos e inteligentes estão empregados para aprimorar a experiência do investidor e prever tendências de mercado, e oferecem atendimento mais eficiente e recomendações personalizadas.

Além disso, a capacidade da IA de analisar padrões de transações, biometria e contratos inteligentes ainda contribui significativamente para a segurança do sistema.

“A IA já é uma velha conhecida, mas o Machine Learning e o processamento de linguagem natural a fizeram fincar os pés no setor. Um de seus principais benefícios é que, por meio da análise aprofundada das informações e da personalização, se torna mais fácil satisfazer o cliente e aumentar sua retenção no mercado financeiro. Ela também nos permite vislumbrar uma diminuição no número de fraudes, já que a tecnologia está ficando mais apta a identificar essas infrações”, explica Victor Tavares, Founder & CTO, da Aarin, hub tech-fin especializado em Pix e embedded finance.
 

Metaverso

Ao que tudo indica, o metaverso, uma evolução das realidades virtuais que promete redefinir as interações comerciais, também vai se destacar.

No próximo ano, espera-se uma expansão significativa dessa tecnologia, que possibilita transações financeiras baseadas em ativos digitais, como NFTs (tokens não fungíveis).

Além disso, moedas digitais, como Decentreland (MANA) e Enjin Coin (ENJ), já estão integradas ao Metaverso, o que indica um novo paradigma para investimentos e experiências financeiras online.

 

Real Digital (Drex)

O mercado financeiro brasileiro entra em uma nova era com a implementação do Real Digital (Drex), uma Central Bank Digital Currency (CBDC).

A sigla se refere a uma versão digital da moeda de cada país, e o Drex vai ser a moeda brasileira.

China e Estados Unidos já adotam essa tecnologia, e espera-se que o Brasil se agregue a essa lista em breve. Diferente do dinheiro convencional, ela exige uma carteira digital para ser utilizada.

“O Drex proporcionará maior inclusão financeira, redução de custos em transações e eficiência nos pagamentos, integrando-se à tecnologia blockchain para garantir segurança. Além disso, é um método muito mais sustentável que o dinheiro de papel”, diz Ticiana Amorim, co-fundadora e CEO da Aarin.

 

Tecnologia 5G

A expansão do 5G terá um impacto expressivo no mercado financeiro.

A velocidade e a eficiência dessa nova geração de redes móveis possibilita a agilidade na liberação de crédito, a segurança nas transações e uma experiência do cliente aprimorada.

 

Pix Automático

Outro avanço importante é o Pix Automático, uma extensão do popular sistema de pagamento instantâneo Pix.

Previsto para outubro de 2024, ele permitirá pagamentos automáticos de contas recorrentes, como luz e água, trazendo conveniência para consumidores e eficiência para as empresas.

Ticiana Amorim explica que a tecnologia é similar ao conhecido débito automático, em que o usuário permitirá que os consumidores autorizem de modo prévio os pagamentos de débitos periódicos em suas respectivas contas bancárias.

“É interessante para empresas e consumidores, onde há facilidade no pagamento e possibilidade da diminuição de inadimplência”, conclui.

 

As informações são da Agência No Ar.