terça, 19 de março de 2024
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XP: varejistas médias sofrerão e e-commerce é alternativa

19 março 2020 - 17h36Por Redação SpaceMoney
As ações de varejo cobertas pela XP Investimentos já caíram 43% desde o início de fevereiro, e o isolamento social devido ao coronavírus deve ser um golpe para o setor. Em relatório de hoje (19), a consultora analisa que os principais impactos vem do choque de demanda pontual e potencial choque de oferta, e empresas médias e pequenas vão sofrer muito mais. Grandes varejistas como Renner e Via Varejo ainda são top-picks. “Varejistas pequenas e médias devem sofrer um impacto ainda maior no curto prazo, pois tem acesso mais limitado a crédito, operam com dias de estoques mais curtos, têm um ciclo de caixa mais apertado e um menor poder de barganha com fornecedores”, afirmam analistas. Apesar da crise, a XP se utiliza do exemplo da China, que já está em período de normalização da pandemia e também teve quedas no setor, e aponta quatro pontos para manter em mente. Os impactos nas vendas devem se acentuar no curto prazo e grandes varejistas estarão melhor posicionadas. Apesar disso, a “mortalidade” de companhias menores impacta outras maiores, expostas a elas. Como por exemplo, a B2W, em que ~65% das vendas é via marketplace, ou Carrefour, com o “atacarejo.” Sub-setores de consumo básico como mercados e farmácias serão menos afetados, e até ganham no curto prazo, enquanto vendas de ticket alto - eletrodomésticos, móveis, celulares - serão “postergadas” por consumidores. Por fim, o e-commece é visto como uma via rentável em comparação ao varejo físico.