sexta, 26 de abril de 2024

UBS eleva Vale para compra e corta alvo nos EUA para US$ 12

03 junho 2020 - 15h42Por Investing.com
Por Gabriel Codas Investing.com - Em relatório divulgado na manhã desta quarta-feira, o UBS elevou a recomendação das ADRs da Vale (SA:VALE3) para compra, pela primeira vez desde o início da cobertura em junho de 2013. De acordo com o documento, há três razões, juntamente com os preços da Vale em minério de ferro de US$ 60/t (versus previsão de US$ 65- U$87/t). Apesar disso, o preço-alvo em 12 meses foi cortado de US$ 13 para US$ 12. Por volta das 11h34, a ações no Brasil tinham alta de 1,29% a R$ 54,10, com as ADRs somando 4,29% a US$ 10,69. O primeiro ponto é o aumento do preço do petróleo, que deve elevar a curva geral de custo do minério de ferro em apoio aos preços e, por sua vez, às ações da Vale. Para os analistas, de fato, a mineradora agora está mais estreitamente correlacionada ao px de petróleo (> 90%) do que ao minério de ferro (~ 50%), e a visão otimista do preço do petróleo da equipe de Energia de US$ 48/bbl em 2021 suporta a atualização. Em segundo lugar, a Vale perdeu quase 100 milhões de toneladas de produção de minério de ferro após o derramamento de Brumadinho, e esperam uma diluição significativa de custos à medida que a Vale aumenta, compensando parcialmente os preços mais baixos do minério de ferro. Terceiro, o aumento da produção deve impulsionar a inflação dos custos de frete, beneficiando a Vale em comparação com os pares com proporções mais altas de frete à vista. Eles diminuíram a média de 2020-22E EBITDA em 6% para responder pela fraqueza da produção no 1S e do preço dos metais básicos, reduzindo preço-alvo em 8% derivado de EV/EBITDA 4,5x (unch) de 8% para US$ 12 (de US $ 13). No entanto, a fraqueza do preço do metal é cotada com a Vale negociada a um preço implícito de US$ 60/t de minério de ferro vs US$ 100/t spot e previsão de US$ 65-87 t para o 2S20-22. Preço do minério O minério de ferro na bolsa de Dalian avançou 0,4%. A matéria-prima tem visto um rali puxado pela demanda chinesa e por preocupações sobre a oferta do Brasil devido ao avanço do coronavírus no país.