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Tenda recua após divulgação de prévia operacional do segundo trimestre

12 julho 2019 - 12h08Por Investing.com
As ações da Construtora Tenda (TEND3) são negociadas com leve queda de 0,36% a R$ 25,05 na manhã desta sexta-feira na bolsa paulista. Na noite de ontem, a companhia divulgou a prévia operacional do segundo trimestre do ano, quando realizou o lançamento de 13 empreendimentos com Valor Geral de Venda de R$ 592,3 milhões. O montante representa alta de 53,6% na base trimestral, quando tiveram 10 lançamentos com VGV de R$ 385,6 milhões. Já na base anual, a alta foi de 9,9%, diante de 15 lançamentos com VGV de R$ 539,1 milhões. O aumento significativo no 2T19 com relação ao 1T19 resultou em maior utilização de caixa em incorporação neste trimestre. O VGV lançado nos últimos doze meses atingiu R$ 2,09 bilhões. 9 dos 13 empreendimentos foram lançados nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, representando 70% do VGV lançado no trimestre.

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As vendas brutas totalizaram R$ 536,9 milhões no período, aumento de 1,7% na comparação anual. Na comparação com o primeiro trimestre, houve aumento de 21,2% no VGV de vendas brutas. A velocidade sobre a oferta (VSO Bruta) foi de 32,3% no 2T19, 2,4p.p. acima do 1T19 e 4,3p.p. abaixo do 2T18. Já as vendas líquidas totalizaram R$ 479,9 milhões no período, em linha com o VGV do 2T18 apesar da não realização do feirão de imóveis da CEF que costumava ocorrer no segundo trimestre de cada ano. Para mitigar esse efeito, a Tenda promoveu neste ano um evento próprio, o Feiraço Tenda. A velocidade sobre a oferta (VSO Líquida) foi de 28,9% no 2T19, 1,4 p.p. acima do 1T19, mas 4,4 p.p. abaixo do 2T18. Além de não ter ocorrido o feirão de imóveis da CEF, a VSO também foi impactada pela menor participação da companhia na faixa 1,5 do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O índice de distratos sobre vendas brutas aumentou para 10,6% em decorrência da combinação entre a impossibilidade de repasses no MCMV no final de 2018 e a mudança das regras do programa no início de 2019.