As sociedades de crédito ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte poderão oferecer novos serviços, decidiu ontem (30) o Conselho Monetário Nacional (CMN). Entre as atividades autorizadas, estão o fornecimento de contas pré-pagas (que funcionam como moeda eletrônica), serviços de análise de crédito, serviços de cobrança e a atuação como representante de seguros.
Segundo o Banco Central (BC), a ampliação dos serviços pretende desenvolver o microcrédito no país. Atualmente, existem 35 sociedades do tipo autorizadas no país, que operam cerca de R$ 230 milhões. De acordo com o órgão, as sociedades continuarão a ter foco no público de baixa renda, mas passarão a oferecer serviços novos.
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Em troca da expansão dos serviços, o CMN reforçou os cuidados que as sociedades de microcrédito precisarão ter para operarem de forma segura. Os requerimentos de capital social e patrimônio líquido mínimo passarão gradualmente de R$ 200 mil para R$ 1 milhão ao longo dos próximos quatro anos. As empresas também precisarão profissionalizar o processo de gestão de risco conforme o tamanho e a complexidade das carteiras de crédito.