quinta, 28 de março de 2024
Ibovespa

Com tensão sobre pronunciamento de Moro, Ibovespa tem queda de quase 5%; dólar quebra recorde novamente a R$ 5,65

24 abril 2020 - 10h13Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava com forte queda durante o pregão desta sexta-feira (24), com as tensões acerca da possível demissão do ministro da Justiça, Sérgio Moro. Por volta das 10h55, as perdas eram de 4,68%, aos 75.945,16 pontos. O dólar quebrava recorde novamente, com valorização de 2,37%, cotado a R$ 5,659. Ontem, a moeda renovou sua máxima histórica no fechamento, aos R$ 5,52. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 1,52%, enquanto o Shangai Composite teve queda de 0,19%. Na Europa, DAX 30 recuava 0,43%, enquanto FTSE 100 perdia 0,53%. CAC 40 caía 0,13%. Nos Estados Unidos, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq operavam em campo positivo, apontando para ganhos de mais de 0,8%.

Moro

Na madrugada desta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Ontem, segundo diversos jornais, a possibilidade de afastamento de Valeixo teria feito Sérgio Moro considerar deixar o cargo. Uma coletiva de imprensa com o ex-juiz da Lava Jato está marcada para 11h. Os rumores sobre a demissão do ministro da Justiça fizeram o Ibovespa ampliar perdas na tarde de ontem.

Balanços

Começa hoje a temporada de resultados das empresas para o primeiro trimestre de 2020. A Hypera abre a largada para uma série de demonstrativos financeiros que começam a mostrar os impactos da pandemia de coronavírus nos negócios.

Estímulos ao redor do mundo

Nos EUA, novo pacote econômico no valor US$ 484 bilhões para pequenas empresas e hospitais foi aprovado. Na União Europeia, a reunião com líderes resultou num acordo de 540 bilhões de euros para empresas do bloco econômico. No entanto, os países ainda têm discordâncias em diversos pontos do financiamento, e a demora nas definições impacienta investidores.