Na semana passada, o Itaú BBA reiterou sua recomendação outperform para as ADRs de Vale (VALE3) negociadas na Bolsa de Nova York (NYSE), com preço-alvo de US$ 17,00 para o fim de 2024.
Analistas liderados por Daniel Sasson reiteraram a projeção de EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de US$ 4,6 bilhões para o terceiro trimestre, 10% a mais que o registrado de abril a junho neste ano.
O resultado deve ser impulsionado por um desempenho mais forte na divisão Ferrosos, que mais do que compensou os resultados mais fracos no segmento de Metais Básicos.
Para a divisão Ferrosos, o Itaú BBA aguarda uma realização mais forte do preço do minério de ferro no trimestre e maiores volumes para mais do que compensar custos mais elevados.
Na divisão de Metais Básicos, analistas preveem um declínio sequencial no EBITDA, uma vez que os preços mais baixos do níquel e os custos mais elevados mais do que compensaram os preços mais elevados do cobre.
Analistas dizem estar confortáveis com a projeção, mesmo com a revisão do guidance pela mineradora para a faixa entre 315 mil e 325 mil toneladas (contra projeção anterior de 335 mil a 370 mil toneladas) na produção de cobre.