Logotipo Tenda - Crédito: DivulgaçãoOs analistas do Itaú BBA se encontraram com o diretor-financeiro (CFO) da Tenda (TEND3), Luiz Mauricio Garcia.
Segundo o relatório do banco, o executivo expressou uma visão positiva sobre o ritmo de recuperação da empresa e o forte momento operacional, apoiado pelas recentes revisões no programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV).
Além disso, Garcia também apresentou uma atualização sobre o programa Pode Entrar e uma possível alternativa para o debate sobre a conta caução.
O programa está atualmente atrasado, sem avançar como previsto. A implementação da conta de garantia (para atenuar o risco de não pagamento) continua em discussão. Se não for implementada, a empresa espera que a lei de cancelamento seja aplicada se o município não pagar as unidades (retendo 50% do valor pago).
Posteriormente, os projetos poderão ser vendidos no programa MCMV. O BBA também atualizou suas estimativas para a construtora, com novo preço-alvo de R$ 17,00 por ação ao final de 2024.
A projeção representa um salto de 24% no ativo, se considerado o preço de fechamento (R$ 13,60) da última quarta-feira (14).
"O turnaround da empresa está no caminho certo, as recentes revisões no recentes no programa MCMV estão apoiando a melhoria da margem bruta, e esperamos que os resultados retornem a território positivo em 2024", afirmaram os analistas do BBA.
Além disso, a equipe de Real Estate do banco também destacou que continua a ver um equilíbrio risco-recompensa mais favorável em outros nomes do setor. A Tenda está avaliada em 10,9x P/E 24 e 5,9x P/E 25, contra 6,5x e 5,4x, respectivamente, da Direcional (DIRR3).