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Raízen (RAIZ4) ou São Martinho (SMTO3): em qual sucroalcooleira vale a pena investir?

Analistas cortaram preços-alvo, mas reiteraram recomendações de compra

- Divulgação
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O Itaú BBA atualizou seu modelo para empresas sucroalcooleiras, com o objetivo de incluir percepções mais atuais sobre os preços de açúcar e etanol, além de estimativas mais recentes de câmbio e as premissas de custo de capital mais renovadas.

Com isso, analistas reduziram seu preço-alvo para Raízen (RAIZ4) e São Martinho (SMTO3), mas mantiveram a recomendação de “compra” para ambas.

Para Raízen, o preço-alvo passou de R$ 7,00 por ação para R$ 5,00, enquanto para São Martinho, a queda foi de R$ 45 para R$ 35 por ação.

Nos últimos meses, as empresas sucroalcooleiras passaram por momentos de turbulência, com a volatilidade intrínseca às commodities agravada por mudanças nos impostos sobre combustíveis e por incertezas quanto à política de preços da Petrobras (PETR3)(PETR4) em sua nova administração.

O Itaú BBA avalia que ambas as ações se tornaram bastante baratas. Assim, entendem que o momento atual representa um ponto de entrada interessante para investidores de longo prazo dispostos a esperar que os catalisadores de ambas as teses materializem.

Raízen se expõe às tendências seculares do mercado de renováveis (combustíveis e energia), ao mesmo tempo em que analistas apreciam as iniciativas de curto prazo da empresa para melhorar sua produtividade agrícola.

São Martinho foi descrita como uma das empresas mais eficientes do setor de açúcar e etanol no País.