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A venda de 15% da participação da Engie (EGIE3) na TAG (Transportadora Associada de Gás) é vista como negativa pela XP Investimentos, isso porque, a casa considera que o ativo era um dos mais interessantes no portfólio da companhia, dado seu potencial de crescimento do negócio de gás natural no Brasil.
Com a venda, esse ganho potencial será reduzido. "O desafio agora para a Engie é encontrar novos projetos com perfil atrativo de risco/retorno", comentou a XP.
A fatia foi vendida por R$ 3,11 bilhões e a empresa espera que esta venda gere um ganho de capital de aproximadamente R$ 1,5 bilhão e impostos de R$ 500 milhões.
Diante disso, o Bradesco BBI demonstrou preocupação com a operação. Já que, após a transação, a companhia deterá apenas 17,5% de participação na TAG (contra 32,5% anteriormente), enquanto a canadense aumentará sua participação para 50%.
No relatório, o BBI destaca que a respeito da geração renovável (eólica e solar), os preços ainda são bastante baixos devido ao excesso de oferta.
O Bradesco BBI faz recomendação neutra com preço-alvo de R$ 46,00 para as ações EGIE3, a mesma recomendação se repete na análise da XP, mas com preço-alvo a R$ 49,00.
Nesta terça-feira (2), as ações da companhia operavam em queda de 2,01% a R$ 44,42.