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Enauta (ENAT3): o que pensa o UBS BB sobre as ações agora?

Analistas reiteraram classificação neutra após rumores de que papéis seriam objeto de execução por credores

Enauta - Divulgação
Enauta - Divulgação

Em resposta a uma reportagem do jornal Valor, a construtora Queiroz Galvão negou que as ações que detém na petroleira Enauta (ENAT3) – cerca de 63,0% – sejam objeto de execução por parte de quaisquer credores, já que encontram-se oneradas, a título de garantia, a certos credores.

A construtora declarou não ter poder para interagir com credores da petroleira, já que esta denomina-se sociedade independente e, portanto, tem patrimônio e gestão próprios.

Em reação ao rumor, o UBS BB relembrou que as ações da petroleira foram dadas pela construtora como garantia quatro anos atrás, em um acordo para adiar seu perfilamento de dívida, na época estimada em R$ 8 bilhões.

O jornal Valor havia informado que a construtora havia acertado 78,6 milhões de papéis em alienação fiduciária, 55,4 milhões de ações em alienação fiduciária em condição suspensiva e mais 33,4 milhões de ações em penhor de segundo grau – um total de 167,5 milhões de ações, equivalentes à participação de 63,0% que a Q&G detém na Enauta.

O UBS BB reiterou sua recomendação neutra para os papéis ENAT3, com preço-alvo de R$ 14,00 cada e a avaliação se baseia em um múltiplo EV/EBITDA de 3,0x 2024E.