sexta, 19 de abril de 2024
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BTG Pactual reitera Compra e CCR e eleva preço-alvo de R$ 16 para R$ 18

22 junho 2020 - 13h32Por Investing.com
Por Gabriel Codas Investing.com -O BTG Pactual (SA:BPAC11) divulgou relatório nesta segunda-feira reiterando a recomendação de compra das ações da CCR em Compra, além de elevar o preço-alvo dos ativos de R$ 16 para R$ 18. A atualização se deve a recente valorização dos ativos e uma avaliação positiva do recente posicionamento da companhia. Por volta das 13h29, os ativos eram negociados com alta de 0,27% a R$ 14,96. Os analistas destacam que estão diminuindo ligeiramente nosso Ke e WACC em 100 bps, respectivamente, para refletir o menor ambiente de risco relacionado aos negócios. Apesar da baixa visibilidade sobre a duração do COVID-19, eles reiteram a posição positiva no CCRO3 (SA:CCRO3), ao receber o modelo de negócios defensivo. O curso de crescimento de longo prazo do segmento permanece sólido, pois o Brasil ainda enfrenta uma lacuna de infraestrutura e o pipeline de concessão deve ser retomado no período pós-crise. Além disso, se o reequilíbrio do contrato se concretizar devido a uma forte desaceleração do tráfego durante a pandemia, os impactos da avaliação serão limitados (embora reconheçam que esse processo pode levar tempo e ainda não é considerado em nos modelos). Atualmente, CCRO está sendo negociada a 6% da TIR real, muito atraente. O documento relata que as negociações relativas às necessidades antigas de reequilíbrio e  questões relacionadas à COVID estão progredindo constantemente, de acordo com a administração. Em relação ao primeiro, o recente estabelecimento do novo Conselho de Administração da ARTESP é um evento positivo. Os novos nomes são Milton Roberto Persoli e Jorge Farah Elias, novo Diretor Geral e Diretor de Controle Econômico e Financeiro, respectivamente. A administração vê essa questão sendo resolvida nos próximos trimestres. Quanto à segunda questão, o governo reconhece que o cenário atual corresponde a uma situação de força maior, mas antecipa que o reequilíbrio total não ocorrerá até que atinjam maior visibilidade sobre a duração da pandemia da COVID.