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Azul (AZUL4): com economia de custos em 2023, aérea vai decolar?

Para analistas do Itaú BBA, ação pode ter upside de até 176,4% até o final deste ano

Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images
Aeronave da Azul (AZUL4) - Foto: NurPhoto/ Getty Images

Nesta quinta-feira (30), as ações ligadas às viagens e turismo sobem em bloco, refletindo a queda do dólar. As ações da CVC Brasil (CVCB3) disparam 6,95%, a R$ 3,23. Os papéis da Azul (AZUL4) sobem 3,94%, a R$ 12,14, enquanto os papéis da Gol (GOLL4) avançam 5,36%, a R$ 6,68.

Em relatório, o Itaú BBA destacou recentes reuniões realizadas pela Azul (AZUL4) para atualizar os investidores sobre as estratégias da companhia.

A empresa está ajustando seus pagamentos de arrendamento para baixo para refletir condições mais justas (incorporando o envelhecimento da aeronave arrendada) e revisitando os pagamentos adiados durante a crise do COVID-19.

Segundo a companhia, o total desses valores será convertido em patrimônio líquido (60%) e uma nova nota negociável (40%) com vencimento em 2030.

Os analistas destacaram que a orientação de EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Azul de R$ 5 bilhões ou mais para 2023 não incorpora isenção de PIS e Cofins na receita de passageiros aéreos assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em dezembro de 2022.

Segundo os cálculos do Itaú BBA, a isenção vai gerar uma economia de pelo menos R$ 200 milhões para a empresa em 2023 (R$ 50 milhões por mês por quatro meses), que pode ser três vezes maior se a medida for convertida em lei e vigorar até 2026.

O relatório também destaca que o preço dos combustíveis está 10% abaixo do nível orçado pela Azul para o ano, significando economia adicional de R$ 600 milhões em 2023 que pode somar R$ 5 bilhões de EBITDA

orientação.

O Itaú BBA projeta um upside de 176,4% no preço da ação AZUL4, com preço-alvo de R$ 32,50.