Os fundos podem ser classificados de acordo com a sua classe, em ações, ativos imobiliários… Mas também é possível separar esses produtos financeiros entre, simplesmente, fundos de investimento (FI) ou fundos de investimento em cotas (FIC).
A diferença entre os FIs e os FICs está no fato de que os primeiros investem diretamente em ativos, enquanto os segundos destinam seus recursos para outros fundos. Por exemplo: ao investir num fundo de ações, os gestores aplicam o dinheiro dos investidores em papéis. Já nos FICs, por sua vez, o dinheiro dos cotistas vai para outros fundos.
Exemplos de FICs são os chamados fundos de fundos e os fundos de previdência. Nesse tipo de produto, 95% do patrimônio vai para outros FIs da mesma classe. No caso de fundos multimercado, a estratégia, é claro, inclui outras classes de ativo.
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Para entender em qual tipo de produto você está investindo, fique atento às siglas ao final do nome -- FI ou FIC. No caso dos fundos de investimento em cotas, também pode aparecer FICFI: Fundo de Investimento em cotas de Fundos de Investimento.
Vantagens de um FIC
Assim como outros tipos de fundos, os FICs são boas opções para quem não tem tempo ou conhecimento para acompanhar e analisar o mercado financeiro. Ao terceirizar essa tarefa para um gestor especializado, o investidor ganha em tranquilidade e assessoria qualificada.
Além disso, os fundos de fundos, por exemplo, ampliam o acesso do pequeno investidor a fundos exclusivos ou fundos fechados, que não estão mais abertos à captação. Esses produtos também geralmente exigem um aporte mínimo menor.
Ao pulverizar os investimentos em outros fundos, os FICs também são uma boa alternativa para diversificar aportes e mitigar riscos em uma cesta variada. Em contrapartida, a seleção de diversos produtos pode encarecer as taxas.