O sue dinheiro está no banco sem render absolutamente nada? Abra uma conta na Órama e comece a investir!
A Previdência é a primeira demostração de que existe um diálogo entre o Executivo e o Legislativo para o avanço das reformas. E vai dar um belo sinal de que essa agenda vai andar, mas os investidores ainda estão céticos, afirma Finkelsztain. Sobre as ofertas públicas, ele diz que sente um movimento de retração. “É natural que sim, acho que está todo mundo andando, mas ficamos mais vulneráveis com a volatilidade do mercado com as notícias ruins de Brasília”, diz. Essa é a preocupação, que nos próximos dois ou três meses as nuvens possam clarear um pouco, de como vai ser essa articulação política, afirmou. Ao mesmo tempo, nenhuma empresa recuou de seu projeto de abrir capital ou lançar ações, diz o presidente da B3. “Ao contrário, estão todos bem animados com a perspectiva de Brasil, mesmo com o PIB mais fraco”, diz. “O lado da oferta está animado, a demanda é que é um pouco mais seletiva”, diz. “Todos os ofertantes estão avançando em suas agendas, e do lado da demanda, dos investidores, estão fazendo o dever de casa, voltando a se interessar, mesmo gestores que não via há muitos anos procurando informações sobre Brasil, e isso mostra que potencial é enorme”, explicou. Ele lembrou que houve um fluxo grande de recursos para países emergentes, mas o Brasil “não capturou nada”. E isso é uma demonstração de que o Brasil está sub-alocado nos portfólios internacionais e para isso se reverter precisa mostrar a coordenação política funcionando. Finkelsztain acredita que o Brasil está entrando em um ciclo bom de três a cinco anos. Ele trabalha com um volume de ofertas de ações entre 20 e 30 este ano. O presidente da B3 acredita também que não há espaço para o Congresso aprovar uma reforma sozinha. “O Congresso não aprova uma reforma que não for em sintonia com o governo”. Segundo ele, o mercado espera que seja aprovada uma reforma relevante, que leve a uma economia entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões. “É um número que o mercado entende como relevante. “É o que o mercado gostaria e os estrangeiros estão esperando”, diz. Ele também acredita que a revisão para baixo do PIB deste ano não deve interferir no número de ofertas públicas de ações deste ano. “A retomada ser um pouco mais devagar não afeta a agenda de ofertas”, diz. O timing das ofertas é que vai depender um pouco da demanda e dessa agenda política, e do estrangeiro, que responde por metade do volume da bolsa. “O investidor local foi o responsável pela bolsa bater os 100 mil pontos graças à perspectiva positiva, de inflação baixa e juro baixo, e se discute agora queda de juro, o que é muito bom”, diz. Mas o comprador estrangeiro está esperando que essa agenda política destrave e surjam aprovações de reformas no horizonte”, afirma.”Mas não é o PIB crescendo 1% ou 1,5% que muda a decisão da empresa abrir seu capital”. O post Presidente da B3 vê impacto da crise política em lançamentos de ações e no investimento estrangeiro apareceu primeiro em Arena do Pavini.