O retorno de Claudete Troiano à televisão transcende a simples retomada de carreira. Em primeiro lugar, representa um movimento estratégico baseado em um dos maiores ativos do marketing atual: a memória afetiva. Ao longo de décadas, ela ocupou as manhãs e tardes da TV aberta, especialmente em programas femininos. Como resultado, Claudete estabeleceu uma conexão genuína com seu público através de gerações. No entanto, vivemos em um cenário onde a atenção do público se tornou volátil e sua lealdade, cada vez mais rara. Nesse contexto, ela emerge como um diferencial valioso, apoiada por um capital simbólico que poucas personalidades conseguem acessar.
Mais do que audiência: uma conexão construída ao longo de gerações
A força de Claudete Troiano reside nas conexões que ela construiu com diferentes gerações de telespectadores. Sem dúvida, ela permanece na memória afetiva de milhões de brasileiros. Marcou presença em momentos cotidianos ao lado de mães, avós e filhos, tornando-se parte da rotina familiar. Como consequência, essa presença contínua consolidou uma imagem de proximidade e autenticidade. Atualmente, isso se traduz em um ativo poderoso para marcas que buscam mais do que audiência: desejam criar vínculo.
Em contrapartida aos influenciadores digitais, cuja exposição frequentemente se mostra passageira, Claudete representa uma relação construída com tempo, constância e confiança. Em outras palavras, ela se tornou alguém que faz parte da casa.
Por que Claudete representa mais do que visibilidade
Nos bastidores do mercado publicitário, esse tipo de apelo emocional ganha cada vez mais espaço. Isso ocorre principalmente em campanhas voltadas à construção de marca com propósito e durabilidade. Nesse sentido, Claudete se insere nesse novo contexto como uma figura que entrega mais do que mídia; ela entrega vínculo. Além disso, representa valores que permeiam diferentes fases da vida dos consumidores, traduzem estabilidade e fortalecem narrativas de cuidado, acolhimento e credibilidade. Por isso, seu retorno tem sido observado atentamente por anunciantes que desejam agregar valor simbólico às suas campanhas e ampliar sua capacidade de diálogo direto com públicos que valorizam vínculos emocionais mais profundos.
Em um cenário de consumo acelerado, onde a maioria dos conteúdos perde relevância rapidamente, Claudete Troiano representa um ativo raro: credibilidade, familiaridade e profundidade. Sem dúvida, sua imagem carrega atributos altamente valorizados pelo mercado, como confiança e permanência, qualidades cada vez mais difíceis de construir do zero. Para os anunciantes, ela oferece mais que memória afetiva: proporciona uma troca baseada em vínculo real. Em suma, Claudete personifica uma figura simbólica, fruto de décadas de construção de imagem e credibilidade junto ao público consumidor por meio de uma conexão autêntica.