Em meio à diminuição do crescimento da produção industrial e a uma contração mais rápida na atividade de serviços, a produção brasileira caiu pela primeira vez desde setembro do ano passado, indicando retração, diz relatório divulgado pela consultoria IHS Markit com base em pesquisa feita junto a executivos de empresas industriais e de serviços. A empresa calcula os Índices de Gerentes de Compras (PMI na sigla em inglês) Industrial e de Serviços, que são agrupados no PMI Consolidado.
E o Índice Consolidado de dados de Produção baixou de 50,6 em abril para 48,4 em maio, indicando uma taxa moderada de redução. Índices abaixo de 50,0 indicam retração.
As encomendas continuaram a crescer, mas o ritmo de expansão foi o mais fraco em oito meses. Uma queda marginal nos pedidos às fábricas contrastou com uma melhoria modesta e mais fraca na demanda por serviços. Contudo, a queda no nível de empregos foi generalizada em ambos os segmentos monitorados, tanto de serviços como da indústria. Como resultado, o nível de empregos do setor privado diminuiu pelo segundo mês consecutivo em maio.
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As empresas do setor privado reduziram confortavelmente a quantidade de pedidos pendentes. De um modo geral, a ausência de pressão sobre a capacidade foi a mais acentuada desde que dados comparáveis ficaram disponíveis em março de 2007. As taxas de inflação de preços de insumos permaneceram elevadas em maio, com o enfraquecimento do real continuando a aumentar os custos das empresas. Mas, apesar dos crescimentos acentuados nas despesas operacionais, as empresas aumentaram seus preços marginalmente. No setor privado como um todo, a inflação de preços de venda se atenuou e atingiu um recorde de baixa de três meses. O sentimento em relação aos negócios caiu entre os produtores de mercadorias e melhorou nas empresas de serviços. No consolidado das duas áreas, o grau de otimismo ficou entre os mais fracos observados desde antes das eleições do ano passado. Os Índices Consolidados são médias ponderadas comparáveis dos índices do setor industrial e do de serviços. Os pesos refletem os tamanhos relativos dos setores industrial e de serviços de acordo com os dados oficiais do PIB. O Índice Consolidado de dados de Produção – Brasil é uma média ponderada do Índice de Produção do setor Industrial e do Índice de Atividade de Negócios do setor de Serviços. Ambos consideram expansão acima de 50 e retração abaixo desse número.