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Petróleo cai sob cautela da disputa comercial EUA e China e receio de recessão

20 agosto 2019 - 15h50Por Investing.com
Investing.com - Os preços do petróleo caíam nesta terça-feira após a alta do dia anterior. A queda reflete o volume de notícias relacionadas à disputa comercial entre EUA e da China, enquanto os investidores aguardam os dados semanais sobre estoques de petróleo bruto dos EUA. Os futuros de petróleo West Texas Intermediate negociados em Nova York caíam 57 centavos, ou 1,02%, para US$ 55,57 o barril às 14h12, enquanto os futuros do petróleo Brent, a referência para os preços do petróleo fora dos EUA, caíam 38 centavos, ou 0,64%, para US$ 59,36. O salto de segunda-feira nos preços do petróleo foi atribuído a uma leitura positiva em relação às negociações comerciais entre Washington e Pequim, quando o consultor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, esboçou um cronograma para novas negociações. "A disputa comercial EUA-China tem estado no centro da queda do mercado de petróleo, que levou a economia global à beira da recessão e impactou negativamente as previsões de demanda de petróleo", disse Stephen Innes, sócio-gerente da VM Markets, em nota. . "Esse atual aumento (do petróleo) está se moldando para ser mais otimista sobre o comércio entre os EUA e a China do que uma maior conscientização dos riscos de fornecimento".

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Considerações comerciais à parte, a cautela reinou antes dos dados de estoques semanais. O Instituto Americano de Petróleo divulgará seu relatório semanal sobre estoques de petróleo bruto dos EUA em meio a expectativas de uma queda de 1,89 milhão de barris. "Um aumento inesperado poderia ocorrer, possivelmente tirando o fôlego do petróleo, ainda que temporariamente", disse Jeffrey Halley, estrategista de mercado da Oanda. Os preços caíam 3% depois que os dados oficiais da semana passada da Administração de Informações sobre Energia mostraram uma crescimento surpresa. Em outros negócios de energia, os futuros de gasolina perdia 0,2% para US$ 1,6614 por galão às 7h54, enquanto óleo de aquecimento avançava 0,2% para US$ 1,8361 o galão . Por fim, os futuros de gás natural negociaram em queda de 0,5%, para US$ 2,199 por milhão de unidades térmicas britânicas.