terça, 16 de abril de 2024
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Para BTG, resultados do 1º trimestre refletem o ambiente econômico mais fraco

17 maio 2019 - 12h15Por Investing.com
Investing.com - A temporada brasileira de balanços do primeiro trimestre de 2019 mostrou, claramente, um ambiente econômico mais fraco do que o esperado, na avaliação do BTG Pactual (SA:BPAC11). Em relatório enviado a clientes nesta sexta-feira, o banco destaca que nos primeiros três meses do ano, 31% das empresas relataram resultados melhores do que o esperado, enquanto 28% relataram números mais fracos do que o esperado. A equipe destaca que a diferença, de apenas 3 pontos percentuais, foi a menor em cinco trimestres, sendo que foi de 16 pontos percentuais no quarto trimestre de 2018 e de 20 pontos percentuais no terceiro. O BTG informa ainda que, excluindo os números da Vale (SA:VALE3) e da Petrobras (SA:PETR4), a receita consolidada e o lucro líquido não atingiram as estimativas, de seus analistas, em 0,6% e 7,9%, respectivamente, enquanto o EBITDA ficou 1,1% acima.

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Apesar disso, o banco ressalta que, quando comparado ao faturamento do ano anterior, o EBITDA e o lucro líquido (ex-Petro & Vale) cresceram 11,4% a/a, 12,1% a/a e 5,7% a/a, respectivamente. Para os analistas, os setores que mais se destacaram no período foram os de Agronegócio, Habitação e Aluguel de Carros e Logística. Economatica: Bancos se sobressaem A Economatica, também em avaliação dos números do período, deu destaque para o desempenho dos bancos no período. A soma do lucro consolidado das 304 empresas de capital aberto (com a exclusão de Oi (SA:OIBR4), Petrobras e Vale) foi de R$ 42 bilhões, salto de 9,41%. No entanto, quando são excluídos da amostra os resultados dos bancos, a somatória vai para $ 20,5 bilhões, contra R$ 21,0 bilhões do mesmo período de 2018, o que representa queda de 2,55%, ou R$ 538 milhões. Na amostra da Economatica, dos 27 setores analisados somente quatro registram prejuízo no primeiro trimestre e o setor de Papel e Celulose registra o maior prejuízo consolidado. Onze deles registram queda de lucratividade entre 2019 e 2018.