quinta, 28 de março de 2024
Oi TIM Vivo

Oi, TIM e Vivo avançam com grupo de teles obtendo exclusividade por rede móvel

10 agosto 2020 - 11h33Por Investing.com
Por Gabriel Codas - Investing.com - Nos primeiros negócios da manhã desta segunda-feira na bolsa paulista, as ações da Oi, Telefônica Brasil (SA:VIVT3) e TIM (SA:TIMP3) operam com ganhos, depois do anúncio na sexta-feira que o grupo composto pela TIM Participações, Telefônica Brasil e Claro, da America Movil, obteve a concessão de status preferencial a uma proposta de aquisição da operação móvel da Oi. Por volta das 10h32, os papéis ordinários da Oi (SA:OIBR3) avançavam 2,56% a R$ 1,60, enquanto as preferenciais tinham alta de 5,71% a R$ 2,59. Já os papéis de Vivo e TIM subiam, respectivamente, 0,53% a 50,97 e 2,46% a R$ 15,80. O acordo daria às empresas, principais operadoras de telefonia celular do país, o direito exclusivo de igualar qualquer outra oferta mais alta que outras partes possam fazer posteriormente. Em julho, as três operadoras apresentaram uma oferta conjunta de 16,5 bilhões de reais pelos ativos. “Alto risco” A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) segue o otimismo do mercado com o processo de venda de ativos da Oi, com a possibilidade da tele levantar recursos para abater parte importante da dívida. Com isso, a companhia teria condições para se transformar em uma grande fornecedora de serviços de conexão por fibra óptica Apesar disso, dentro da agência existe uma avaliação de que o caminho para a sobrevivência da tele será duro e que existe um alto risco para o futuro da Oi. O jornal Valor informou que uma das fontes de incertezas são os passivos de multas da Anatel, além do tratamento dos bens da concessão, que traz implicações sobre a estratégia de separação da companhia em unidades produtivas isoladas (UPIs). O veículo cita um diretor da agência que, em anonimato, revelou que a Oi acertou em seu processo de restauração, o que possibilita a venda imediata da operação móvel. Suas três concorrentes diretas (Telefônica, Claro e TIM) estão disputando ativos da Oi, além da empresa de infra-estrutura Highline. Apesar disso, o veículo destaca que a Anatel tem preocupação com a ameaça de agravamento da situação financeira, que pode resultar em falência, liquidação de ativos e interrupção de serviços.