sexta, 26 de abril de 2024
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Mercado reage à saída de Moro: dólar dispara, a R$ 5,73; Ibovespa opera em baixas de 7,8%

24 abril 2020 - 14h08Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em queda durante o pregão desta sexta-feira (24), após Sérgio Moro anunciar sua demissão do ministério da Justiça. Por volta das 14h, as perdas eram de 7,87%, aos 73.399,20 pontos. Antes da coletiva do agora ex-ministro, o índice chegou a registrar perdas de mais de 9%, se aproximando de um novo circuit breaker. O dólar começou tinha valorização de 3,68%, cotado a R$ 5,73, batendo o recorde nominal mais uma vez. O euro também valorizava ante o real, valendo R$ 6,17. Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o Nikkei 225 fechou com alta de 1,52%, enquanto o Shangai Composite teve queda de 0,19%. Na Europa, DAX 30 recuava 1,69%, enquanto FTSE 100 caía 1,28%. CAC 40 perdia 1,3%. Nos Estados Unidos, Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 operavam em campo positivo, avançando 0,032%, 0,31% e 0,60%, respectivamente.

Moro

Na madrugada desta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro exonerou o diretor da Polícia Federal, Maurício Valeixo. Desde ontem, depois que soube da decisão do líder do Executivo, Sérgio Moro considerava deixar o cargo. O ex-juiz da Lava Jato confirmou a decisão de sair do governo durante uma coletiva de imprensa. Às 17h, o presidente Jair Bolsonaro se pronunciará sobre o caso. https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1253724196003295232

Balanços

Começa hoje a temporada de resultados das empresas para o primeiro trimestre de 2020. A Hypera abre a largada para uma série de demonstrativos financeiros que começam a mostrar os impactos da pandemia de coronavírus nos negócios.

Estímulos ao redor do mundo

Nos EUA, novo pacote econômico no valor US$ 484 bilhões para pequenas empresas e hospitais foi aprovado. Na União Europeia, a reunião com líderes resultou num acordo de 540 bilhões de euros para empresas do bloco econômico. No entanto, os países ainda têm discordâncias em diversos pontos do financiamento, e a demora nas definições impacienta investidores.