terça, 23 de abril de 2024
Romi lucro

Lucro da Romi sobe 29,5% no 3º tri; ações caem 2%

21 outubro 2020 - 11h05Por Investing.com

Por Leandro Manzoni, da Investing.com - A Indústrias Romi (SA:ROMI3) informou na véspera, após fechamento do mercado, que teve lucro líquido de R$ 36,1 milhões no terceiro trimestre de 2020, uma alta de 218% sobre os R$ 11,4 milhões do período anterior e de 29,5% em relação aos R$ 27,9 milhões dos meses entre julho e setembro do ano passado. No entanto, as ações operam em baixa nesta quarta-feira na B3.

Por volta das 11h05, as ações da empresa industrial caíam 2,05% a R$ 13,40. O Ibovespa operava estável, com leve alta de 0,04% a 100.578 pontos.

A receita líquida foi de R$ 250,5 milhões, alta de 27,8% à receita de R$ 196 milhões do segundo trimestre e 1,6% sobre a entrada de R$ 246 milhões sobre o mesmo período do ano passado. O destaque ficou para as unidades Máquinas Romi (R$ 126,8 milhões, alta de 8% ante 3T19) e Fundidos e Usinados (R$ 77 milhões, crescimento de 75% contra mesmo período de 2019).

O mercado interno correspondeu a 61% da receita consolidada nos primeiros 9 meses de 2020, contra 56% entre janeiro e setembro do ano passado.

O Ebitda do terceiro trimestre subiu 108,5% sobre o segundo trimestre, passando de R$ 19,2 milhões para R$ 40 milhões, com uma margem 16%.

Já o lucro operacional ficou em R$ 30,9 milhões, alta de 199,5% sobre o período entre abril e junho. Enquanto os investimentos totalizaram R$ 18,5 milhões, alta de 453,3% ante o período anterior.

A carteira de pedidos consolidados ficou em R$ 472,1 milhões, aumento de 41% sobre o 3T19 e de 18% sobre o trimestre anterior.

Visão dos analistas

A Mirae Asset avalia que o resultado da Indústrias Romi foi sólido, refletindo a retomada da economia brasileira. No entanto, os analistas alertam sobre enfraquecimento da recuperação, fazendo uma comparação com a Alemanha, que teve o ímpeto da retomada diminuída com a segunda onda de Covid-19.

Os analistas da Mirae estão otimistas com a empresa e com o setor. A aposta é de continuação da valorização do papel e a entrada de novas encomendas em outubro e novembro.

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