quinta, 28 de março de 2024
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Liderança empática leva a uma maior satisfação no trabalho, aponta pesquisa

"EY Empathy in Business Survey" mostra como a empatiamotivalíderes, funcionários e inovação no local de trabalho

28 outubro 2021 - 10h40Por Agência EY

Por Agência EY - A pandemia de Covid-19 despertou nas corporações o reconhecimentodeque é necessário tratar funcionários com empatia, dignidade e respeito.

Ao longo desses quase dois anos, as empresas registraram demissões sob alegação de salários baixos, longas jornadas de trabalho, falta de perspectiva de promoções e chefes intimidadores. 

Acompanhando este movimento, a empresa de consultoria EY realizou nos Estados Unidos a “Empathy in Business Survey”. A pesquisa mostra que, dos mil empregados entrevistados entre os dias 1º de julho e 12 de julho, a maioria (54%) deixou o emprego anterior porque o chefe não demonstrava empatia emrelação àssuas lutas no trabalho ou por suas vidas pessoais (49%). 

“Como resultado da pandemia de Covid-19, os líderes estão trabalhando para estabelecer modelos de transformação de negócios para se adaptar ao novo normal”, afirma Steve Payne, vice-presidente de consultoria da EY Americas.

“Nossa pesquisa descobriu que a empatia não é apenas algo bom de se ter, maséo acelerador para a transformação na próxima era dos negócios. A capacidade da empatia de criar uma cultura de confiança e inovação é incomparável, e essa característica, antes esquecida, deve estar na vanguarda dos negócios em todos os setores.” 

De acordo com o levantamento, quase 90% dos trabalhadores dos EUA acreditam que a liderança empática leva a uma maior satisfação no trabalho e 79% concordam que diminui a rotatividade de funcionários.

Além disso, a maioria (88%) sente que a liderança empática cria lealdade entre os funcionários e seus líderes. 

Suporte no trabalho

Os funcionários sentem que as empresas para as quais trabalham não cumprem o que divulgam em seus discursos quando o assunto é empatia e apoio.

Quase metade (46%) dos entrevistados acredita que os esforços de sua empresa para ter empatia para com os funcionários são desonestos. Dois em cada cinco (42%) dizem que sua empresa não cumpre as promessas. 

As cinco principais qualidades que os funcionários procuram em um líder sênior empático são: ser transparente (41%), ser razoável (37%), acompanhar a ação (37%), encorajar outras pessoas a compartilhar suas opiniões (36%) e ser confiável para lidar com conversas difíceis (34%). 

Liderança

A pesquisa mostra também que 89% dos funcionários concordam que a empatia leva a uma liderança melhor, 88% acreditam que a liderança empática inspira mudanças positivas no ambiente de trabalho e 87% dizem que permite a confiança entre funcionários e líderes.

Além disso, 85% relatam que a liderança empática aumenta a produtividade dos funcionários. 

Além de melhorar a satisfação dos funcionários e diminuir as taxas de rotatividade, há benefícios comerciais para priorizar a empatia no local de trabalho.

De acordo com o levantamento, os benefícios são muitos, pois os entrevistados concordam que a empatia mútua entre líderes e funcionários aumenta eficiência (87%), criatividade (87%), inovação (86%), receita da empresa (81%). 

Para eles, as principais iniciativas que os ajudariam a se sentirem mais confortáveis em discussões abertas com um chefe incluem:conversa pessoal regular (45%), canal para fornecer feedback anônimo (42%), participação em exercícios de construção de equipe (37%), lembretes frequentes de que estão em um local seguro para discussões abertas (36%), participação em workshops de treinamento e comunicação sobre discussões abertas (36%). 

“A capacidade de se conectar com os funcionários e fornecer um ambiente de trabalho de suporte é mais importante do que nunca. As organizações e os líderes devem priorizar a empatia para promover a inovação, inspirar o crescimento e liderar com sucesso os esforços de transformação dos negócios”, afirma Payne.

Tags: EUA, EY, pandemia