sexta, 19 de abril de 2024
megainvestidores

Isto é o que vai acontecer após a pandemia, segundo 4 megainvestidores

26 maio 2020 - 15h15Por Redação SpaceMoney
Além de navegar durante crises, investidores de sucesso têm outra habilidade: prever o que vem a seguir. Para você se preparar para o mundo e o mercado pós-pandemia, reunimos nesta SpaceDica as opiniões de bilionários sobre o que o futuro nos reserva. 

1. Warren Buffett

No começo de maio, na reunião anual dos acionistas da Berkshire Hathaway, Warren Buffett afirmou estar otimista com a economia dos Estados Unidos pós-pandemia. Para ele, o país já enfrentou problemas mais difíceis no passado.  “O milagre americano, a magia americana sempre prevaleceu e o fará novamente", afirmou Buffett, quarto homem mais rico do mundo. “No final, a resposta é: nunca aposte contra os Estados Unidos”. 

2. Carl Icahn

Ao contrário de muitos, o investidor norte-americano, Carl Icahn, não está comprando ações durante a crise, segundo o que ele próprio afirmou à Bloomberg em abril. O especialista em fusões e aquisições afirmou que o momento é de "extrema cautela" e o futuro é "imprevisível".  Enquanto isso, o bilionário de 84 anos disse estar conversando com "os caras mais inteligentes" da área médica para entender a extensão da pandemia. Ainda na mesma entrevista, Icahn disse que está preocupado com as reaberturas e possíveis novos surtos do novo coronavírus.

3. George Soros

Para George Soros, investidor e filantropo, as consequências da crise do coronavírus serão radicais na política e na economia mundial, com a possibilidade de separação da União Europeia. Segundo informações da agência de notícias Reuters, o bilionário acredita que os estragos da pandemia no Velho Continente seriam maiores do que os imaginados. A saída para evitar a fragmentação do bloco, para ele, seria emitir títulos perpétuos para auxiliar países como a Itália. No entanto, a Europa teria que manter seu alto rating de crédito — o que exigiria, provavelmente, aumento da carga de impostos. No entanto, segundo Soros, "os impostos só precisam ser autorizados", não implementados. 

4. Ray Dalio

"Uma nova ordem mundial" é o resultado da crise trazida pelo novo coronavírus, afirma Ray Dalio, fundador de uma das maiores administradoras de hedge funds do mundo. Em uma palestra online em abril, ele afirmou acreditar que estamos passando por uma "reestruturação saudável". "Há uma grande transferência de riqueza em curso", disse, se referindo às compras de títulos do tesouro norte-americano pelo Federal Reserve. No entanto, Ray admite que os países emergentes provavelmente ficarão de fora desse rebalanceamento e "muitas pessoas não vão ser ajudadas".