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IBOVESPA TEM ALTA DE 1,6%; DÓLAR SOBE, COTADO A R$ 5,22

16 junho 2020 - 16h39Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta durante o pregão desta terça-feira (16), seguindo o exterior positivo com os novos estímulos econômicos anunciados nos EUA e no Japão.

Por volta das 16h32, os ganhos eram de 1,61%, aos 93.866 pontos.

Com o maior apetite ao risco, o dólar registrava leve alta, em contraste com os forte ganhos dos dias anteriores. A moeda norte-americana registrava valorização de 1,577%, cotada a R$ 5,22.

Veja os principais fatores que influenciam o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

Ásia (encerrados)

  • Nikkei 225 (Jap): 4,88% ↑
  • Shangai Composite (Chi): 1,14%

Europa (encerrados)

  • DAX 30 (Ale): 3,39%% ↑
  • FTSE 100 (Ing): 2,94% ↑
  • CAC 40 (Fra): 2,84% ↑

EUA

  • Dow Jones: 1,7% ↑
  • S&P 500: 1,67% ↑
  • Nasdaq: 1,50% ↑

Powell

O discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, ao Senado norte-americano é o destaque do dia. Os investidores esperam não apenas pistas sobre os rumos da economia dos Estados Unidos, mas também os próximos passos da autoridade monetária em termos de pacotes econômicos.

Estímulos econômicos

Ontem, o Fed já anunciou a compra de títulos de empresas como parte de um programa já anunciado, na tentativa de garantir empregos e operações das companhias.

Os estímulos também vieram na Ásia, com a promessa do Banco do Japão de injetar mais US$ 1 trilhão na economia.

Copom

Começa hoje a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para a decisão da nova Selic. O mercado espera que um corte de 0,75% seja anunciado amanhã, deixando a taxa básica de juros a 2,25%.

Em Brasília

Ainda predomina a incerteza com a saída do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Bruno Funchal, um técnico do ministério da Economia, foi anunciado como substituto, mas permanecem dúvidas sobre os problemas fiscais enfrentados pelo país.

No cenário político, também persiste a tensão entre Executivo e Judiciário, com a prisão de ativistas bolsonaristas ontem. Há especulações também sobre a possível demissão de Abraham Weintraub, ministro da Educação, que fez duras críticas ao Supremo Tribunal Federal no vídeo da reunião ministerial de 22/04.