O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta segunda-feira (22) em alta, na esteira dos mercados internacionais.
Ao final da sessão, os ganhos foram de 0,7%, aos 96.000 pontos. Mais cedo, a alta chegou a ultrapassar 1%.
Além do alívio com a continuidade do acordo comercial entre EUA e China, as bolsas estrangeiras refletiram o otimismo com a melhora nos indicadores econômicos.
O dólar, por sua vez, caiu, com o maior apetite ao risco dos investidores. A moeda norte-americana registrou forte desvalorização de 2,259%, cotada a R$ 5,153.
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
• Nikkei 225 (Jap): 0,50% ↑
• Shangai Composite (Chi): 0,18% ↑
Europa (encerrados)
• DAX 30 (Ale): 2,13% ↑
• FTSE 100 (Ing): 1,21% ↑
• CAC 40 (Fra): 1,39% ↑
EUA (encerrados)
• Dow Jones: 0,50% ↑
• S&P 500: 0,43% ↑
• Nasdaq: 0,78% ↑
EUA x China
Os mercados experimentaram alívio após volatilidade causada pela fala do assessor comercial dos EUA, Peter Navarro, que afirmou que o acordo com a China teria “acabado”, em meio à pandemia do novo coronavírus. Pouco depois, Navarro voltou atrás, além de ter sido desmentido pelo próprio presidente Donald Trump, que disse que o acordo estava “intacto” no Twitter:
Ata do Copom
Hoje cedo, foi divulgada a ata da última reunião do Copom, que aconteceu na semana passada e levou a Selic a 2,25% ao ano. O documento deixou a porta aberta para um novo corte, além de sinalizar sobre “a elevação abrupta da incerteza sobre a economia”, que pode levar a “aumento da poupança precaucional e consequente redução significativa da demanda agregada”.
Dados econômicos
Na Europa, a prévia dos PMIs (índices dos gerentes de compras) apontou para recuperação da atividade econômica em junho. No Reino Unido, a alta foi de 30 para 47,6; já na França, o indicador passou de 50. No agregado, o PMI da Zona do Euro foi de 47,5.