terça, 23 de abril de 2024
Ibovespa

Ibovespa fecha pregão com ganhos acima de 3%, em sétimo dia de alta; dólar é cotado a R$ 4,85

08 junho 2020 - 17h22Por Redação SpaceMoney

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta segunda-feira (08) com ganhos acima de 3%, sob influência do otimismo nas bolsas de Nova York. A máxima do minério de ferro também ajudou, já que puxou as ações da Vale. Ao final da sessão, que terminou em alta pelo sétimo dia consecutivo, os ganhos foram de 3,18%, aos 97.644 pontos. O dólar voltou a cair, com a maior exposição do investidor ao risco. A moeda norte-americana registrou desvalorização de 2,66%, cotada a R$ 4,853. Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:

Mercados internacionais

No Japão, o índice Nikkei 225 fechou em alta de 1,38%. O Shangai Composite subiu 0,24%. Na Europa, DAX 30 fechou com perdas de 0,22% e FTSE 100 caiu 0,18%. CAC 40 teve queda de 0,43%. Nos EUA, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registravam ganhos de 1,70% e 1,20% e 1,13%, respectivamente.

Dados econômicos

Os investidores continuam surfando no otimismo com a melhora nos dados econômicos apresentados ao redor do mundo. Na última sexta-feira, 05, os Estados Unidos apresentaram 2,5 milhões de empregos recuperados e queda na taxa de desemprego, para 13,3%.

Por outro lado, a Alemanha apresentou os piores dados industriais da história, com queda de 17,9% em sua produção. No Japão, o PIB do primeiro trimestre veio acima do esperado, com queda de 2,2% contra expectativa de retração de 3,4%.

Petróleo

Em reunião no último sábado, 06, a Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) anunciou extensão do corte de produção em 10 milhões de barris por dia até o final de julho, com o objetivo de estabilizar a oferta e demanda da commodity em maio à pandemia.

Cenário político

O fim de semana foi marcado por protestos antirracistas no mundo e, no Brasil, a pauta também foi adotada em manifestações contra o governo Bolsonaro. Porto Alegre, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo tiveram protestos no último domingo.

No fim de semana, a polêmica foi a mudança na divulgação dos números referentes aos casos e mortes por coronavírus no país. Além de atrasar o horário da publicação, das 19h para 22h, o boletim passou a informar apenas os dados das últimas 24h. Ontem, o governo voltou ao esquema anterior de divulgação, mas os dados apresentaram contradições — primeiro, foram informadas 1382 mortes, número depois alterado para 525.