O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, fechou o pregão desta segunda-feira (13) em queda. Mais cedo, o índice operava com altas de até 0,7%, mas à tarde virou para desvalorização.
O índice seguiu o movimento das bolsas de NY hoje, que recuaram após a Califórnia anunciar a volta do fechamento de bares, restaurantes e outros estabelecimentos por conta da pandemia de coronavírus.
Ao final da sessão, as perdas foram de 1,33%, aos 98.697 pontos.
Com o otimismo dos investidores diminuindo ao longo do dia, o dólar registrou valorização. A moeda norte-americana subiu 1,21%, cotada a R$ 5,388.
As ações do Ibovespa com maiores altas hoje foram IRBR3 (IRB Brasil), CSNA3 (Companhia Siderúrgica Nacional) e EGIE3 (Engie Brasil).
As maiores baixas ficaram com ABEV3 (Ambev), CYRE3 (Cyrela) e NTCO3 (Natura).
Veja os fatores que influenciaram os mercados hoje:
Mercados internacionais
Ásia (encerrados)
• Nikkei 225 (Jap): 2,22% ↑
• Shangai Composite (Chi): 1,77% ↑
Europa (encerrados)
• DAX 30 (Ale): 1,32%
• FTSE 100 (Ing): 1,33% ↑
• CAC 40 (Fra): 1,73% ↑
EUA (encerrados)
• Dow Jones: 0,040% ↑
• S&P: 0,94% ↓
• Nasdaq: 2,16% ↓
Balanços nos EUA
Começou hoje a temporada de balanços nos EUA, com a divulgação de números do 2º trimestre. Período duramente afetado pela pandemia, as expectativas são pessimistas, com grande parte do S&P 500 possivelmente registrando queda nos ganhos, conforme a FactSet.
Coronavírus
Ontem, o mundo bateu novo recorde de casos do novo coronavírus, com mais de 230 mil ocorrências, com dados da OMS. EUA, Brasil e Índia puxaram os casos. Enquanto isso, o estado de São Paulo tem hoje a reabertura econômica de várias regiões a partir desta segunda-feira.
Na parte da tarde, a Califórnia anunciou que bares, restaurantes e outros estabelecimentos de ambientes fechados deverão ter suas atividades interrompidas novamente, devido à progressão da pandemia no estado. O anúncio repercutiu nas bolsas de NY, com quedas ao final do pregão.
EUA x China
A guerra entre as duas potências continuaram com o gigante asiático reagindo às sanções impostas pelos EUA a personalidades do alto escalão chinês, por supostos abusos contra a minoria muçulmana no país. O Ministério das Relações Exteriores de Pequim falou em "sanções" a senadores norte-americanos.
Além disso, durante o fim de semana, o presidente Donald Trump afirmou que não vê possibilidade de segunda fase no acordo comercial com a China, com a relação entre os países muito "danificada".