Ibovespa fecha em alta com cenário externo; dólar sobe com receios sobre greve dos caminhoneiros
17 fevereiro 2020 - 18h20Por Redação SpaceMoney
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta segunda-feira (17) com ganhos de 0,84%, aos 115.341,58 pontos. Os papéis da Marfrig puxaram a alta no pregão, com ganhos de 7,64% no fechamento, à espera da divulgação do balanço do quarto trimestre, amanhã (18).
Já o dólar comercial teve valorização de 0,66% ante o Real e fechou o dia cotado a R$ 4,330.
A tensão no mercado de câmbio voltou com a greve dos caminhoneiros que paralisou o porto de Santos, em São Paulo, durante o dia de hoje. Outra mobilização da categoria, desta vez nacional, está prevista para amanhã (18).
O Banco Central, que interferiu com leilão de swaps após as máximas recordes na semana passada, não atuou na sessão de hoje.
Veja os principais fatores que influenciaram o mercado financeiro na sessão de hoje:
Mercados internacionais
A semana começou com otimismo no exterior: o Banco Central da China diminuiu a taxa de juros para empréstimos, na esperança de estimular a economia, afetada desde o fim de janeiro pelo surto de coronavírus.
Os índices da Ásia fecharam o dia em baixa, enquanto as bolsas europeias tiveram máxima recorde, impulsionadas pelas medidas chinesas. Em Nova York, não houve negócios por conta de feriado nos Estados Unidos.
Crise do coronavírus
Os dados mais recentes, de ontem (16) à noite, divulgados pela televisão estatal chinesa, apontam mais de 70 mil casos e 1.767 mortes na China, confirmando uma tendência de redução de novos casos e reduzindo os temores dos investidores.
Boletim Focus
O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (17) nova edição do Boletim Focus, que reúne semanalmente as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos.
Para o PIB, as estimativas apresentaram redução, de 2,30% para 2,23%. Para o IPCA, as projeções também caíram levemente: de 3,25% na última semana para 3,22%. A Selic se manteve estável, a 4,25%.
Para o dólar, o cenário esperado é que a cotação ante ao real fique em R$4,10.
