Ibovespa encerra com queda de 1,1% por guerra comercial
31 outubro 2019 - 17h51Por Redação SpaceMoney
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, encerrou o pregão desta quinta-feira (31) em queda de 1,1% aos 107.219,83 pontos. Segundo a Reuters, o principal fator que contribuiu para a baixa foi o embate comercial entre Estados Unidos e China.Além disso, as movimento para realização de lucro também influenciaram na sessão, uma vez que na véspera o índice renovou sua máxima histórica com 108.408 pontos.
Dólar
Na direção oposta, o dólar comercial terminou o dia com alta de 0,547%, cotado a R$ 4,00.Veja os principais acontecimentos que estão impactaram os marcadores na sessão de hoje:
Aparentemente, tensões entre os Estados Unidos e a China voltaram à tona nesta quinta-feira (31). Segundo a Bloomberg, as autoridades chinesas têm dúvidas sobre se será possível alcançar um acordo comercial abrangente de longo prazo com os EUA.Entretanto, segundo a Investing.com, o principal motivo que estaria causando desconfiança nos chineses seria a personalidade impulsiva e imprevisível do presidente Trump.
Ibovespa cai puxado por bancos
Por conta da desconfiança, o Ibovespa foi para o vermelho. A queda foi bastante puxada pelos bancos. O banco Itau, o Bradesco, o Santander e o Banco do Brasil encerraram em quedas de 1,74%, 4,09%, 3,11% e 2,57%, respectivamente.O Bradesco (BBDC4), segundo maior banco privado brasileiro, divulgou nesta quinta-feira um lucro líquido recorrente no terceiro trimestre. Assim, o resultado foi em linha com as expectativas.Entretanto, o índice de inadimplência acima de 90 dias também subiu 0,4 ponto percentual, para 3,6%, mas o banco diz que a alta se deu por problemas pontuais com empréstimos corporativos.
Cortes de juros
Ontem, (30), o Banco Central cortou as taxas de juros em 0,50 pontos percentuais, trazendo a SELIC para o patamar mínimo histórico de 5,0%. Assim, em seu comunicado, a autoridade monetária afirmou que o cenário benigno para a inflação deverá permitir um ajuste adicional, de igual magnitude em sua próxima reunião. Além disso, nos EUA, o Fed reduziu a taxa básica de juros estadunidense em 0,25 pontos percentuais.