Na sessão desta quarta-feira (11), o Ibovespa, principal índice acionário da B3, a bolsa brasileira, operava em alta de 0,46%, com 111.182 pontos, às 10h14.
A chamada ”super quarta-feira” vem com a divulgação de decisões sobre a taxa básica de juros nos EUA, por meio do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), e do Brasil, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom).
Dólar
Na direção oposta, o dólar comercial apresentava queda de 0,79%, cotado a R$ 4,113, no mesmo horário.
Confira outros principais acontecimentos para o dia:
Copom
Termina hoje a reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve confirmar as expectativas de um corte na taxa básica de juros (Selic) de 0,5%, renovando a mínima história para 4,50%. Entretanto, especialistas alertam que o preço da carne, que teve alta nos últimos dias, pode adiar esse corte para o início do ano que vem.
Fomc
Nos EUA, a expectativa de hoje é pela conclusão da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Banco Central americano (Fed), que ocorrerá à tarde. Mesmo após severas críticas do presidente Donald Trump, que afirma que o Fed está tentando frear a economia americana com sua política, é esperada uma manutenção dos juros na faixa de 1,5% e 1,75%.
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, deverá fazer um discurso logo após a decisão do Fomc, no qual sinalizará o cenário para 2020. Segundo especialistas, Powell deverá manter a liquidez da economia americana até o final do ano, época de tensão para o varejo e as empresas.
Guerra comercial
Domingo (15) é o último dia antes da elevação de tarifas alfandegárias de 10% para 15% sobre U$ 165 bilhões de produtos chineses por parte dos americanos. Esse fato deixa a semana como sendo decisiva para que se firmem acordos comerciais entre os dois países, porque analistas do mercado dizem que, depois de instauradas, é muito improvável que China e EUA voltem a conversar sobre uma resolução da guerra comercial.
Segundo autoridades chinesas, existe a possibilidade dos EUA adiar esse aumento, mas nada foi declarado oficialmente por parte dos americanos.
Tecnologia chinesa
O CEO da Huawei, Ren Zhengfei, em entrevista coletiva, afirmou que não teme a continuidade de uma guerra comercial entre os EUA e a China. Segundo ele, a disputa não criará um “novo muro de Berlim”, em referência à divisão da cidade alemã entre comunistas e capitalistas, “porque a era da informação não admite novos muros”.
Zhengfei ainda comentou a atual posição econômica dos EUA: “Depois da recessão econômica, os Estados Unidos perderam mercado. Se não pode fornecer para o mundo inteiro, o país deve se conformar em reduzir sua presença na economia mundial”. As informações são do jornal Valor Econômico de hoje.